Joenildo Fonseca Leite
A ARTE DA
COMUNICAÇÃO – ORATÓRIA
Falar bem em público
é um verdadeiro drama para a maioria das pessoas.
Mas não há o que temer. Falar em público de maneira confiante e assertiva
é uma questão de prática e treinamento.
Quem nunca ficou nervoso por ter que falar em público, sentiu as
mãos trêmulas ou teve medo de não conseguir expor suas ideias? A ansiedade e a
insegurança podem ser vencidas com algumas técnicas muito simples.
Muitos líderes
já tiveram que lidar com essas dificuldades no início de seu ministério. Alguns
desistem e outros são comunicadores limitados. Mas alguns se destacam porque se
empenham em desenvolver-se.
Quem não sabe
se comunicar com clareza, depara com a dificuldade em liderar uma equipe. Para
que esse impasse não acabe destruindo sonhos, apresentamos o princípio da
oratória como a arte da comunicação.
Algum dos registros mais antigos do uso da oratória remontam
ao antigo Egito. Na Grécia antiga e na Roma, a oratória era utilizada e muito
valorizada como forma de persuadir o público, sendo isso definido como
retórica.
Esse conceito adquiriu tanta importância que durante a Idade
Média e o Renascimento a oratória foi enfatizada como parte da educação nas
artes liberais.
Nesse ponto, você já deve ter percebido a importância
histórica da oratória, não é mesmo? Então, a pergunta que nos resta é: o que é
oratória?
Bem, podemos definir esse termo como sendo um conjunto de
habilidades capazes de diferenciar um discurso comum de um memorável. É só
falar? Só ficar de pé? Só gesticular? Não, oratória é muito mais do que isso,
oratória é a arte de falar com eloquência.
De acordo com o dicionário, falar com eloquência significa
falar com desenvoltura, com propriedade, falar com desenvolvimento,
demonstrando conhecimento e domínio do assunto.
E na prática, o que é oratória? É a soma de três fatores: a
linguagem corporal, mais a linguagem verbal, além de uma mensagem bem
estruturada. Tudo isso sendo dito com muito entusiasmo.
Afinal, durante um apresentação, variados fatores influenciam a
percepção e o engajamento da audiência.
Além da boa oratória,
questões como a linguagem corporal e a prática fazem toda a diferença.
Os princípios da oratória
Linguagem corporal não é dançar ou apenas movimentar o corpo.
É o olhar, a forma como você movimenta a sua mão, como se faz
o jogo de corpo, como se anda no espaço em que você está.
A comunicação verbal nada mais é do que a fala. A fala pede
entonação, ritmo, dicção, e ênfase.
Já uma mensagem bem estruturada significa organizar as suas
ideias.
Ter sempre tudo bem organizado e definido em sua mente, com a
ordem com que procederá os temas.
Não pode faltar o entusiasmo. Basta imaginar como você se
sente quando vai assistir a um vídeo, uma aula ou palestra em que o narrador
não fala com paixão. Não dá vontade de continuar, certo? Entusiasmo é chegar
para fazer a palestra e transmitir paixão com aquilo que se faz, realizar a
tarefa com amor, e dessa forma o orador se torna convincente e agradável,
prendendo assim a atenção do público.
Para fazer isso, existem algumas técnicas para se tornar um
bom orador e falar bem em público.
Se eu não quero fazer seminários, não tenho interesse em
ministrar palestras e não sou professor, então por que focar na oratória?
Em qualquer área do conhecimento, o uso da oratória é
fundamental.
Em uma entrevista de emprego, por exemplo, quando o
recrutador pergunta sobre você, o que você diz? Diz que se formou em 2000 e fez
uma especialização? E aí esquece de dizer que você é uma pessoa com entusiasmo,
responsável, comprometida, com várias experiências? Esquece de dizer que você
tem capacidade de assumir essa vaga porque acredita na empresa e que esse
espaço pode ser um lugar para você mostrar seu conhecimento? Nesse caso, o
problema é a falta da oratória.
Agora, imagine um líder que tem que apresentar um relatório
para sua equipe.
Os grandes oradores possuem técnicas diferenciadas com as
quais vão mostrar exatamente o ponto a que querem chegar, vão amarrar as ideias
corretamente e demonstrar uma postura diferenciada. Isso faz toda a diferença
para exercer a liderança em uma organização.
A oratória pode e deve ser aplicada em diversas áreas e
situações, como:
discursar sobre algum tema,
ministrar um treinamento ou uma aula,
defender uma ideia em uma reunião,
realizar um negócio ou uma venda, por exemplo.
Um bom orador é aquele que consegue se expressar bem em
qualquer lugar, seja na universidade, na igreja, no seu grupo de amigos, em uma
festa, no bar ou até para conquistar a pessoa amada.
Oratória é, nada
mais, nada menos, do que a arte de
falar bem em público, aplicando técnicas que potencializam a forma com
que a informação é transmitida.
Em termos práticos,
o que queremos dizer a você é que muitas
vezes uma boa oratória não é apenas transmitir uma mensagem, mas torná-la
algo original, memorável e emocionante para o público.
Como se tornar um bom orador e causar boas impressões?
Muitas vezes, o problema consiste no medo, na falta de
técnicas ou conhecimento. Ou talvez porque se ignora o fato de que é possível
se preparar.
Para tal
desenvolvimento, é preciso que você tanto conheça as técnicas de oratória,
como também esteja preparado para colocá-las em prática.
Isso porque muitas
pessoas já têm percebido que para manter e ascender em uma posição
profissional e pessoal de destaque no mundo de hoje, a oratória passou a
ser um passo fundamental (e cada vez mais exigido) para o alcance
desse sucesso.
Afinal, o medo de
falar em público já atrapalhou e continua prejudicando muita gente que,
apesar de ter uma evidente capacidade técnica, custa em defender
e apresentar as suas ideias, têm dificuldades em se posicionar em reuniões
e driblar o nervosismo em uma entrevista de emprego...
Ou seja, a falta da oratória é percebida
justamente em ocasiões únicas que você tem de se mostrar ao público um
profissional de excelência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário