4 de mai. de 2020

A ARTE DA COMUNICAÇÃO – ORATÓRIA


                                                                                                        Joenildo Fonseca Leite

A ARTE DA COMUNICAÇÃO – ORATÓRIA

Falar bem em público é um verdadeiro drama para a maioria das pessoas.
Mas não há o que temer. Falar em público de maneira confiante e assertiva é uma questão de prática e treinamento. 
Quem nunca ficou nervoso por ter que falar em público, sentiu as mãos trêmulas ou teve medo de não conseguir expor suas ideias? A ansiedade e a insegurança podem ser vencidas com algumas técnicas muito simples.
Muitos líderes já tiveram que lidar com essas dificuldades no início de seu ministério. Alguns desistem e outros são comunicadores limitados. Mas alguns se destacam porque se empenham em desenvolver-se.
A proposta deste estudo é apresentar um treinamento focado em desenvolver a arte da comunicação. Você pode falar em público sentindo-se seguro e confiante. Existem ferramentas poderosas que podem transformar de uma vez por todas a sua vida social, profissional e ministerial.
Quem não sabe se comunicar com clareza, depara com a dificuldade em liderar uma equipe. Para que esse impasse não acabe destruindo sonhos, apresentamos o princípio da oratória como a arte da comunicação.
Algum dos registros mais antigos do uso da oratória remontam ao antigo Egito. Na Grécia antiga e na Roma, a oratória era utilizada e muito valorizada como forma de persuadir o público, sendo isso definido como retórica.
Esse conceito adquiriu tanta importância que durante a Idade Média e o Renascimento a oratória foi enfatizada como parte da educação nas artes liberais.
Nesse ponto, você já deve ter percebido a importância histórica da oratória, não é mesmo? Então, a pergunta que nos resta é: o que é oratória?
Bem, podemos definir esse termo como sendo um conjunto de habilidades capazes de diferenciar um discurso comum de um memorável. É só falar? Só ficar de pé? Só gesticular? Não, oratória é muito mais do que isso, oratória é a arte de falar com eloquência.
De acordo com o dicionário, falar com eloquência significa falar com desenvoltura, com propriedade, falar com desenvolvimento, demonstrando conhecimento e domínio do assunto.
E na prática, o que é oratória? É a soma de três fatores: a linguagem corporal, mais a linguagem verbal, além de uma mensagem bem estruturada. Tudo isso sendo dito com muito entusiasmo.  
Afinal, durante um apresentação, variados fatores influenciam a percepção e o engajamento da audiência. 
Além da boa oratória, questões como a linguagem corporal e a prática fazem toda a diferença.

Os princípios da oratória

Linguagem corporal não é dançar ou apenas movimentar o corpo.
É o olhar, a forma como você movimenta a sua mão, como se faz o jogo de corpo, como se anda no espaço em que você está.
A comunicação verbal nada mais é do que a fala. A fala pede entonação, ritmo, dicção, e ênfase.
Já uma mensagem bem estruturada significa organizar as suas ideias.
Ter sempre tudo bem organizado e definido em sua mente, com a ordem com que procederá os temas.
Não pode faltar o entusiasmo. Basta imaginar como você se sente quando vai assistir a um vídeo, uma aula ou palestra em que o narrador não fala com paixão. Não dá vontade de continuar, certo? Entusiasmo é chegar para fazer a palestra e transmitir paixão com aquilo que se faz, realizar a tarefa com amor, e dessa forma o orador se torna convincente e agradável, prendendo assim a atenção do público.
Para fazer isso, existem algumas técnicas para se tornar um bom orador e falar bem em público.
Se eu não quero fazer seminários, não tenho interesse em ministrar palestras e não sou professor, então por que focar na oratória?
Em qualquer área do conhecimento, o uso da oratória é fundamental.
Em uma entrevista de emprego, por exemplo, quando o recrutador pergunta sobre você, o que você diz? Diz que se formou em 2000 e fez uma especialização? E aí esquece de dizer que você é uma pessoa com entusiasmo, responsável, comprometida, com várias experiências? Esquece de dizer que você tem capacidade de assumir essa vaga porque acredita na empresa e que esse espaço pode ser um lugar para você mostrar seu conhecimento? Nesse caso, o problema é a falta da oratória.
Agora, imagine um líder que tem que apresentar um relatório para sua equipe.
Os grandes oradores possuem técnicas diferenciadas com as quais vão mostrar exatamente o ponto a que querem chegar, vão amarrar as ideias corretamente e demonstrar uma postura diferenciada. Isso faz toda a diferença para exercer a liderança em uma organização.
A oratória pode e deve ser aplicada em diversas áreas e situações, como:
discursar sobre algum tema,
ministrar um treinamento ou uma aula,
defender uma ideia em uma reunião,
realizar um negócio ou uma venda, por exemplo.
Um bom orador é aquele que consegue se expressar bem em qualquer lugar, seja na universidade, na igreja, no seu grupo de amigos, em uma festa, no bar ou até para conquistar a pessoa amada.
Oratória é, nada mais, nada menos, do que a arte de falar bem em público, aplicando técnicas que potencializam a forma com que a informação é transmitida.
Em termos práticos, o que queremos dizer a você é que muitas vezes uma boa oratória não é apenas transmitir uma mensagem, mas torná-la algo original, memorável e emocionante para o público.

Como se tornar um bom orador e causar boas impressões?

Muitas vezes, o problema consiste no medo, na falta de técnicas ou conhecimento. Ou talvez porque se ignora o fato de que é possível se preparar.
Para tal desenvolvimento, é preciso que você tanto conheça as técnicas de oratória, como também esteja preparado para colocá-las em prática. 
Isso porque muitas pessoas já têm percebido que para manter e ascender em uma posição profissional e pessoal de destaque no mundo de hoje, a oratória passou a ser um passo fundamental (e cada vez mais exigido) para o alcance desse sucesso.
Afinal, o medo de falar em público já atrapalhou e continua prejudicando muita gente que, apesar de ter uma evidente capacidade técnica, custa em defender e apresentar as suas ideias, têm dificuldades em se posicionar em reuniões e driblar o nervosismo em uma entrevista de emprego...
Ou seja, a falta da oratória é percebida justamente em ocasiões únicas que você tem de se mostrar ao público um profissional de excelência. 

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