Ao se constituir a igreja, é necessário escolher uma forma de organização e também realizar um planejamento das ações que a mesma realizará, para que possa ter organização e trilhe um caminho conforme os seus propósitos.
Para que uma igreja seja considerada uma igreja do modelo congregacional, ela deve atender à alguns requisitos. Martins (2002) já defendia a ideia que de acordo com o sistema congregacional, o centro da autoridade é a Igreja local. Esse sistema prega a autonomia da igreja local, ou seja, a congregação é independente e governa a si mesma.
O autogoverno está ligado ao processo em que a igreja toma as suas decisões, independentes de qualquer intervenção externa que seja impositiva. Kessler e Câmara falam que esse tipo de igreja segue “seu próprio governo mediante a voz da maioria de seus membros; é o que acontece entre os batistas, os congregacionais, os independentes, e alguns outros grupos evangélicos.
Esse modelo traz maior liberdade de decisão às igrejas, seguindo as suas decisões baseadas na sua realidade local, com a aplicação da visão de seus membros. A liderança de uma igreja do modelo congregacional é dirigida por um pastor.
Os batistas consideram os pastores e diáconos como sendo os oficiais da Igreja. Em algumas igrejas os diáconos são ordenados; em outras, apenas eleitos por um determinado período, sem a imposição de mãos. Não há pastor chefe ou bispo, embora numa igreja onde existam vários pastores, haverá sempre o pastor titular, que dá a visão e a orientação geral para todo o ministério.
A liderança do pastor está vinculada à realização dos trabalhos da igreja no que diz respeito ao cuidado de seus liderados, sendo que, por mais que uma igreja tenha um presidente, diretoria e outras lideranças, é necessário saber que o pastor da igreja tem uma responsabilidade sobre todos e a necessidade de pastorear os mesmos.
Em primeira instância, MULHOLLAND (2002) afirma que o pastor tem a responsabilidade espiritual que é conduzir seus membros à vontade de Deus, “esse pastoreio espiritual deve incluir um ensino sério, além do trabalho de cuidar das “ovelhas”, em todos os sentidos”. O fato de o pastor cuidar da igreja não lhe impõe a necessidade de fazer tudo sozinho. Ele pode ser ajudado a desempenhar as funções que fogem de seu conhecimento e prática.
Quando se fala em condução dos trabalhos, “são “leigos” que assistem o pastor nas decisões relativas ao planejamento e finanças, e ajudam no relacionamento da equipe para melhor desempenho de suas funções. Dessa forma, o pastor não precisa fazer todas as coisas concernentes aos trabalhos da igreja, ao menos no que diz respeito ao modelo congregacional, onde o pastor é assistido por lideranças que o apoiam na condução dos trabalhos.
É sabido que boa parte de nossos seminários dão uma ênfase quase exclusiva à manifestação da autoridade espiritual (vocação ou dom de Deus) na formação de pastores, dedicando muito pouco tempo proporcionalmente à administração eclesiástica. E o resultado é que muitos pastores delegam autoridade administrativa total a outras pessoas.
Contudo, por mais qualificados que esses irmãos possam ser, é de responsabilidade final do pastor da igreja o planejamento, organização, controle e coordenação das funções administrativas eclesiásticas.
Essa pode ser uma crítica ou um alerta à responsabilidade que cada pastor tem sobre a igreja. Ao mesmo tempo que o pastor não precisa ter domínio total sobre todos assuntos concernentes à igreja, é preciso compreender que existe uma responsabilidade dada ao pastor.
Faz parte do cuidado do pastor, zelar pelas áreas em que seus membros estão trabalhando. O texto de 1 Timóteo 3:4-5 diz, acerca do pastor, que “ele deve governar bem sua própria família, tendo os filhos sujeitos a ele, com toda a dignidade. Pois, se alguém não sabe governar sua própria família, como poderá cuidar da igreja de Deus?”. O governar está ligado a uma responsabilidade atribuída ao líder “pastor” em conduzir a sua casa e a igreja.
Muitas vezes, não serão do conhecimento do pastor certas situações, porém a responsabilidade está em suas mãos. Essa é a orientação que a Bíblia traz, a responsabilidade de governar, conduzir, o rebanho de Deus.
Na autoridade administrativa é preciso que o pastor utilize instrumentos e recursos humanos (=gerência) para melhor coordenar e liderar a igreja em seus aspectos institucionais. É preciso o bom uso dos recursos para que a igreja seja bem assistida nas diversas áreas organizacionais. Uma vez que o pastor da igreja tem responsabilidade ampla, ele precisa entender como funciona esse organismo em sua estruturação.
A organização de uma igreja passa pela formação legal da mesma. No que diz respeito à visão bíblica, viu-se anteriormente que o pastor exerce uma liderança sobre o grupo de pessoas que formam a igreja. Porém, uma igreja local não existe simplesmente da questão espiritual, mas necessita ser plenamente capaz de responder perante a sociedade civil. Para que isso aconteça, é necessário a igreja se enquadrar ao que a legislação da sua localidade exige.
Embora se aceite que a regra de prática e fé é o Novo Testamento, a maioria das igrejas evangélicas sabem que estão sujeitas às leis do país onde se encontram. De acordo com as leis brasileiras, todas as entidades religiosas, para poderem exercer suas atividades, são obrigadas a tornarem-se pessoa jurídica, a fim de que sejam reconhecidas pela lei e tenham sua existência legal.
Quando esse grupo se consolida, é necessário que exista uma formalização da igreja perante as autoridades civis, para que ela seja reconhecida legalmente. A partir desse momento, procura-se criar a igreja formalmente. O estatuto é o documento fundamental constitutivo do grupo, isto é, o conjunto de normas que estabelecem a estrutura e a organização da sociedade ou do grupo. O estatuto é o documento que vai conter as diretrizes da igreja, no que diz respeito a sua organização e suas normas.
O estatuto é um documento que oficializa a igreja perante o estado e possibilita maior segurança nas suas diretrizes, uma vez que todos aqueles que fazem parte da igreja estarão cientes das diretrizes que o estatuto regulamenta. A regulamentação que o estatuto apresenta é a maneira legal que define como as pessoas e à organização devem se comportar.
O estatuto é um documento complexo que tem validade perante o estado, sendo assinado pelo presidente da igreja, o secretário e um advogado. Esse documento é registrado em cartório e, a partir desse momento, a igreja pode dar abertura no seu pedido de CNJP, para que seja reconhecida legalmente. Essa é a estruturação legal da igreja perante o estado, mas também é importante saber como a igreja pode se organizar internamente, para que possa cumprir sua finalidade.
A criação da organização da igreja, segundo Kilinski e Wofford (1987) também passa pela departamentalização, que nada mais é que a criação de departamentos. Os departamentos e comissões devem ser organizados tendo a mesma preocupação com a eficiência e facilidade de comunicação que orientam toda a organização da igreja. Devemos evitar um excesso de níveis na hierarquia da organização. A estruturação dos departamentos vai possibilitar a igreja se organizar por setores, com diferentes frentes de trabalho com a possibilidade de atingir o objetivo traçado pela igreja. Dessa forma, os departamentos são colaboradores que estão em grupos focados em ajudar a igreja no seu desenvolvimento.
A igreja não é uma instituição em que somente uma pessoa executa todas as atividades, não cabe ao pastor da igreja fazer tudo, uma vez que ele pode ser auxiliado pelas pessoas que estão na igreja. “A organização pode ser encarada como uma distribuição racional de tarefas, relacionadas entre si, e que tem por pressuposto a constituição de equipes de trabalho harmônicas e fundamentadas no espírito de servir com amor”. Esse espírito deve conduzir o trabalho dos departamentos da igreja, os quais desempenham tarefas e funções diferentes.
Cada igreja tem sua forma de trabalhar no que tange às suas responsabilidades. Uma das formas mais profícuas de realizar a obra a criação de departamentos pela igreja, os quais são uma maneira de mais pessoas estarem envolvidas no reino de Deus e, ao mesmo tempo, desenvolverem os seus dons. Obviamente, cada igreja pode e deve possuir quantos departamentos quiser ou lhe convier.
A criação de departamentos facilita o desenvolvimento das atividades da igreja, possibilitando a integração dos esforços das pessoas que fazem parte da igreja. Essa soma de esforços possibilita que a igreja se torne forte nesses departamentos, pois terá pessoas focadas em pequenos objetivos. Esses pequenos objetivos conduzem a igreja para cumprir os seus objetivos de sua existência. A estrutura dos departamentos vai variar conforme o tamanho e necessidade da igreja. Severa (1999) fala sobre as funções da igreja e diz que através das suas funções, na adoração, na evangelização, na edificação de si mesma e na obra social, a igreja cumpre a sua finalidade no mundo, que, em última análise é servir e glorificar a Deus. Cada igreja local e cada membro é parte desse propósito eterno de Deus.
Importante ver que a criação de um departamento na igreja deve refletir a necessidade de cumprir o propósito da existência da igreja, ou seja, se existe um departamento de evangelismo, é para atender ações evangelísticas; se existe um departamento de educação, é para atender a capacitação dos membros. Esse deve ser o pensamento que sustenta a criação de cada departamento. O departamento necessita estar em acordo com o propósito da igreja, sendo uma ferramenta para o cumprimento do objetivo da mesma. Os departamentos são estruturas que ajudarão no desenvolvimento do planejamento da igreja.
O planejamento na igreja está ligado aos objetivos da mesma, sendo eles, estratégicos, financeiros, de marketing, entre outros. Planejamento é, pois, dar corpo às ideias e aos propósitos, de maneira a localizar, identificar e estruturar as atitudes e atividades que nos levarão à consecução das metas que nos propusemos a atingir.
Para tanto, o planejamento faz com que a igreja saiba para onde está se encaminhando, podendo mensurar suas conquistas através de suas metas alcançadas. Dessa forma, o planejamento estratégico, financeiro e de marketing ajudará a igreja a se organizar internamente e se apresentar para atingir seus objetivos.
Na elaboração de qualquer plano de trabalho eclesiástico, é preciso não perder de vista o fato de que a igreja local, com seus ministros, líderes e membros constituem meios, instrumentos de que Deus dispõe para anunciar e ensinar a sua Palavra. O estabelecimento de objetivos claros, definidos e coerentes tem extrema importância em virtude dos mesmos serem reflexos da fé, criando decisões e metas de planejamento eclesiástico.
O planejamento é uma ferramenta que está à disposição de toda igreja. Ele é a estrutura que vai auxiliar todos os membros a cumprirem os propósitos de fé que a unidade da igreja aprovará. O planejamento deve ser executado com o comprometimento de todos, uma vez que ele representa o desejo da igreja. Para isso, serão apresentados, em dois subpontos, questões referentes ao planejamento estratégico e financeiro. Esses setores simbolizam a estrutura financeira e a comunicação da igreja.
Biblicamente, o planejamento já se apresenta como uma forma de prudência e cálculo das consequências futuras. Jesus apresenta a necessidade de planejamento em Lucas 14.28-30.
Nesse contexto, Jesus está falando em tomar uma decisão consciente, pensar antes de agir, ou seja, planejar. No contexto de igreja, o planejamento é de alta importância para que a liderança e os membros saibam para onde estão indo, o planejamento é a primeira grande função do processo de gestão compartilhada da igreja.
O compartilhamento do planejamento se faz necessário para que a liderança e a igreja saibam qual o objetivo ministerial que será adotado na execução dos trabalhos da igreja. Esse compartilhamento está ligado à forma governamental da igreja de modelo congregacional, pois a igreja como um todo decide os caminhos que irá seguir.
Rezende (2008), defende a ideia de que o objetivo do planejamento estratégico da organização está relacionado com as múltiplas atividades de definição e esclarecimento coletivo do que almeja para a organização.
Essa é uma das funções do planejamento: tornar visível o que foi imaginado, de forma que todos possam ter uma real noção do que anteriormente era apenas imaginação, possibilitando uma melhor compreensão das etapas e atribuições. Rezende diz que um planejamento estratégico deve ser regido por “diretrizes organizacionais; análises organizacionais; estratégias organizacionais; e controle organizacional e gestão de planejamento”. (REZENDE, 2008) Essas frases mostram o caminho que o planejamento deve seguir, apontando alguns aspectos que estão relacionados ao: conhecer a igreja, saber seus objetivos, conhecer a sociedade na qual está inserida e ter um controle sobre o planejamento traçado.
Para Engstrom (1975), o planejamento próprio simplifica a tarefa do administrador. Ele possibilita o esforço integrado e coordenado. Aumenta a utilização eficaz dos recursos disponíveis, inclusive o tempo. Dá oportunidade de comunicação eficiente dentro de uma organização e permite a utilização daqueles que estão próximos do ponto de ação. A incorporação desta função na estrutura organizacional formal de praticamente todas as principais indústrias de nossos dias sublinha a importância do planejamento.
O planejamento não se dá pela imposição do líder, mas com a compreensão da igreja, ou seja, o líder e a igreja são formadores do planejamento. Portanto, a igreja deve ter uma visão para seu ministério. Uma visão ministerial precisa vir de Deus, e ela ocorre segundo Barna (1995) através da dedicação ao estudo, à oração e aos conselhos.
O estudo vai levar a igreja a compreender biblicamente o que a palavra de Deus orienta a ser realizado. A oração precisa ser a comunicação com Deus, por parte de uma igreja que clama o Seu direcionamento para cumprir sua missão e os conselhos estão relacionados às pessoas que têm habilidades nas áreas nas quais será desenvolvido o projeto de planejamento. Esses podem ser os primeiros passos da igreja depois da oração, uma vez que o primeiro passo no processo de planejamento na igreja é o estabelecimento de objetivos.
Para tanto, o texto de Mateus 28.18-20 vai ao encontro da área da educação e capacitação.
Ao realizar a análise do texto de Mateus, pode-se compreender que ele instrui algumas atitudes a serem tomadas. Comissiona a igreja e seus membros a tarefa de fazer discípulos, independentemente de onde as pessoas são oriundas, buscando apresentar Jesus aos que não O conhecem e conduzi-los até a tomada de decisão pelo batismo, como testemunho da aceitação de Jesus como único e suficiente salvador.
Outro objetivo que pode ser retirado desse texto também é a ordem de ensinar a obedecer. Esses objetivos que a palavra de Deus apresenta devem ser diretrizes para a conduta da igreja. Porém, esses objetivos são apresentados para a igreja universal de Deus e, além desses objetivos, a igreja local deve ter os seus objetivos específicos, os quais podem ser dados através do estudo local, buscando compreender as necessidades da sociedade na qual a igreja está inserida. Quando o processo de planejamento estiver sendo realizado, a igreja deve estar em oração, para que possa seguir a direção que Deus pretende para ela.
O planejamento pode ser de curto, médio e longo prazo; dentre esses o planejamento a longo prazo tem um grande destaque na igreja. Ele é tão importante para uma igreja quanto o termostato é para o lar, nos países frios. Esse planejamento possibilita à igreja ver o seu futuro e suas pretensões de forma mais concreta.
O planejamento a longo prazo não consiste simplesmente de um plano anual detalhado envolvendo alvos, horários e orçamento; mas inclui o desafio de ação determinativas que se estende até cinco, dez ou quinze anos, com uma flexibilidade criativa embutida nele, permitindo modificações. O planejamento a longo prazo é a prática da sabedoria de Salomão que afirmou: “Não havendo profecia (visão) o povo se corrompe (perece) ” (Provérbios 29.18).
Ao compreender que é necessário que a igreja tenha um plano claro para sua caminhada, o pastor da igreja deve assumir a postura de governo no ministério, a fim de cumprir o propósito que Deus tem para a igreja local. Também é necessário compreender que o cenário de governo de cada igreja pode ter mudanças, porém o Pastor e a liderança administrativa da igreja devem andar em unidade, para que possam atingir objetivos espirituais e estruturais.
Quando esses objetivos estiverem claros para toda a congregação, a igreja andará em sintonia, sabendo para onde estão caminhando. Essa também é uma forma de motivação para todos aqueles que fazem parte da igreja.
A clareza dos objetivos da igreja são motivações na caminhada de todos, da mesma forma a visão clara também impulsiona a igreja. A visão não deve ser um segredo guardado, e, sim uma perspectiva a ser transmitida com entusiasmo e fervor.
Esse entusiasmo produz alegria naqueles que acreditam e confiam na visão proposta pela liderança da igreja. A visão produz o sentimento de saber aonde se quer chegar. Quando se sabe que os planos vêm de Deus, a igreja segue com entusiasmo a liderança, a menos que essa não seja a visão de Deus.
A igreja só se organiza pelo fato de somar forças para cumprir o propósito de Deus para cada cristão. Por mais que a igreja tenha sua estrutura administrativa bem definida e por algumas vezes sob a direção de lideranças da que não são a do pastor, faz-se necessário unir forças para que os planos ministeriais estejam em conformidade com os planos administrativos da igreja. Sendo assim, o pastor tem várias funções em seu ministério, dentre elas a de ensino e governo na igreja.
Esse fato demonstra que ele é um administrador que conduz a igreja a cumprir o propósito de Deus, seja ele de forma individual ou coletiva. Portanto, quando o pastor expõe seu planejamento à igreja, sua visão de trabalho ministerial se torna mais clara para todos os membros. Fato esse que pode auxiliá-lo no desempenho de seus objetivos ministeriais.
Dessa forma, a igreja vai seguir um modelo que tem se apresentado de forma saudável dentro das estruturas organizacionais, assim compreendendo que essa ferramenta que já se faz útil em empresas, também pode se fazer útil para a igreja.
O planejamento financeiro de uma organização é fundamental para sua continuidade. Uma organização tem custos fixos e variáveis, que necessitam de recursos financeiros para serem custeados. Para isso, a igreja precisa ter um planejamento para essa área e um controle da mesma. O planejamento financeiro de uma igreja pode ser realizado através de um orçamento, que é previamente elaborado pela administração, com base nos seus custos fixos e considerando os custos variáveis.
Há muitas igrejas que não fazem um orçamento, nem sabem o que é isso. Consequentemente, não conseguem apresentar um plano eficiente para o cumprimento de seus objetivos e propósitos.
É lamentável perceber que muitas igrejas não veem que o programa e o trabalho da Igreja estão diretamente ligados ao seu orçamento. Quando a Igreja prepara o seu orçamento, ela mostra a si mesma quais as suas prioridades e o que ela está fazendo para evangelizar a sua cidade, seu estado, seu país e o mundo. É no orçamento que se revela onde está o coração da Igreja se em Missões, se na área Social, se em construções, etc.
Para se preparar o orçamento é preciso:
a) Nomear com antecedência uma comissão que represente todas as organizações da Igreja.
b) A comissão deve analisar as contribuições atuais, fazendo uma comparação com o potencial financeiro da Igreja.
c) Incluir cada organização da Igreja no orçamento.
d) Ampliar a visão evangelístico-social-missionária. A cada novo orçamento se deve prever uma porcentagem cada vez maior para evangelismo e missões, até que se atinja um índice ideal para este fim. Esse avanço é fator de estímulo para a Igreja.
e) A comissão deve apresentar o orçamento para a Igreja, para a sua votação.
Desvincular a estratégia de trabalho da igreja com o fator financeiro é algo que conflitará com o planejamento. Como já foi citado por Martins, a igreja traça seu orçamento com base nos seus objetivos de trabalho. Sendo que é necessário que os diversos planos da igreja, sejam eles nos departamentos ou de modo geral, precisam convergir para a questão orçamentária.
Quando o orçamento está focado em questões estruturais, ele passa a deixar em segundo plano outras questões como missão e ação social.
A definição orçamentária de valores vai demonstrar o que é prioridade para a igreja. Dessa forma, ao analisar a questão orçamentária, será possível ver onde estão as áreas de maior investimento da igreja. É preciso entender que muitas vezes a questão orçamentária vai tratar somente o suprimento das despesas da igreja. Isso pode ocorrer quando os recursos são menores, porém, quando existir sobra de recursos, será mais fácil de saber se a igreja está investindo nas áreas que estão relacionadas aos seus objetivos e propósito.
O demonstrativo orçamentário possibilita saber para onde a igreja está indo, mas também auxilia a igreja no controle de suas finanças.
Um orçamento é essencialmente um plano, uma declaração de resultados esperados, expresso em termos numéricos. Os orçamentos são concebidos como meios de controle administrativo de qualquer organização, inclusive da Igreja. Não se deve aceitar um relatório financeiro baseado apenas em números. E preciso insistir na sua avaliação crítica, acompanhada de prognósticos.
Além do controle do futuro esperado, o orçamento é uma ferramenta que possibilita o controle do que foi planejado. Dessa forma, a igreja pode saber até onde pode ir financeiramente. Esse controle possibilita um controle na execução das atividades da igreja.
Assim, a igreja sabe se está em conformidade com o que foi planejado, podendo executar ações corretivas, como redimensionamento de recursos ou cortes de despesas. Se houver desequilíbrio ou desperdício no setor financeiro da igreja, isto provocará também desequilíbrio ou perda no uso do tempo, habilidades e outros recursos.
O bom emprego do planejamento financeiro, trará estabilidade e segurança para a igreja, uma vez que existe a formalização das suas atividades financeiras. A gestão da igreja poderá trabalhar com maior segurança, sabendo seus limites e diretrizes orçamentárias; da mesma forma a comunidade eclesial poderá atuar como fiscalizadora, sabendo de forma clara como estão as finanças da igreja através da apresentação de relatórios e do setor fiscal.
A boa compreensão da estrutura organizacional traz clareza a todos os envolvidos na igreja, de forma que as pessoas, que estão cientes das legalidades e funcionamento estrutural, contribuem para o bom andamento da igreja.
Além da questão organizacional, é preciso que a igreja esteja ciente da sua forma de trabalho em seus departamentos e como isso facilita o desenvolvimento do ministério, sempre que segue um bom planejamento. O planejamento apresenta para todos uma linha de pensamento, que torna possível aos envolvidos colaborar com a igreja, sem sair dos objetivos e limites traçados pelas lideranças.
Desvincular a estratégia de trabalho da igreja com o fator financeiro é algo que conflitará com o planejamento. Como já foi citado por Martins, a igreja traça seu orçamento com base nos seus objetivos de trabalho. Sendo que é necessário que os diversos planos da igreja, sejam eles nos departamentos ou de modo geral, precisam convergir para a questão orçamentária.
Quando o orçamento está focado em questões estruturais, ele passa a deixar em segundo plano outras questões como missão e ação social.
A definição orçamentária de valores vai demonstrar o que é prioridade para a igreja. Dessa forma, ao analisar a questão orçamentária, será possível ver onde estão as áreas de maior investimento da igreja. É preciso entender que muitas vezes a questão orçamentária vai tratar somente o suprimento das despesas da igreja. Isso pode ocorrer quando os recursos são menores, porém, quando existir sobra de recursos, será mais fácil de saber se a igreja está investindo nas áreas que estão relacionadas aos seus objetivos e propósito.
O demonstrativo orçamentário possibilita saber para onde a igreja está indo, mas também auxilia a igreja no controle de suas finanças.
Um orçamento é essencialmente um plano, uma declaração de resultados esperados, expresso em termos numéricos. Os orçamentos são concebidos como meios de controle administrativo de qualquer organização, inclusive da Igreja. Não se deve aceitar um relatório financeiro baseado apenas em números. E preciso insistir na sua avaliação crítica, acompanhada de prognósticos.
Além do controle do futuro esperado, o orçamento é uma ferramenta que possibilita o controle do que foi planejado. Dessa forma, a igreja pode saber até onde pode ir financeiramente. Esse controle possibilita um controle na execução das atividades da igreja.
Assim, a igreja sabe se está em conformidade com o que foi planejado, podendo executar ações corretivas, como redimensionamento de recursos ou cortes de despesas. Se houver desequilíbrio ou desperdício no setor financeiro da igreja, isto provocará também desequilíbrio ou perda no uso do tempo, habilidades e outros recursos.
O bom emprego do planejamento financeiro, trará estabilidade e segurança para a igreja, uma vez que existe a formalização das suas atividades financeiras. A gestão da igreja poderá trabalhar com maior segurança, sabendo seus limites e diretrizes orçamentárias; da mesma forma a comunidade eclesial poderá atuar como fiscalizadora, sabendo de forma clara como estão as finanças da igreja através da apresentação de relatórios e do setor fiscal.
A boa compreensão da estrutura organizacional traz clareza a todos os envolvidos na igreja, de forma que as pessoas, que estão cientes das legalidades e funcionamento estrutural, contribuem para o bom andamento da igreja.
Além da questão organizacional, é preciso que a igreja esteja ciente da sua forma de trabalho em seus departamentos e como isso facilita o desenvolvimento do ministério, sempre que segue um bom planejamento. O planejamento apresenta para todos uma linha de pensamento, que torna possível aos envolvidos colaborar com a igreja, sem sair dos objetivos e limites traçados pelas lideranças.
REFERÊNCIAS
BARNA, George. Igrejas amigáveis e acolhedoras. Traduzido por Prof. Joao Bentes. São Paulo: Abba Pres, 1995
ENGSTROM, Ted W; MACKENZIE, R. Alec. Administração do tempo: Normas práticas quanto ao uso eficaz do tempo. Tradução de Luiz Aparecido Caruso. Miami: Vida, 1975
MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual do pastor e da Igreja. Curitiba: A.D. Santos, 2002.
MULHOLLAND, Dewey. Teologia da Igreja: Uma igreja segundo o propósito de Deus. São Paulo: Shedd, 2004.
MUZIO, Rubens; O DNA da Igreja: comunidades cristãs transformando a nação. Curitiba:
Esperança, 2010
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas: guia prático para elaboração do projeto de plano de negócio. Rio de Janeiro: Brasport, 2008, p. 20.
BARNA, George. Igrejas amigáveis e acolhedoras. Traduzido por Prof. Joao Bentes. São Paulo: Abba Pres, 1995
ENGSTROM, Ted W; MACKENZIE, R. Alec. Administração do tempo: Normas práticas quanto ao uso eficaz do tempo. Tradução de Luiz Aparecido Caruso. Miami: Vida, 1975
MARTINS, Jaziel Guerreiro. Manual do pastor e da Igreja. Curitiba: A.D. Santos, 2002.
MULHOLLAND, Dewey. Teologia da Igreja: Uma igreja segundo o propósito de Deus. São Paulo: Shedd, 2004.
MUZIO, Rubens; O DNA da Igreja: comunidades cristãs transformando a nação. Curitiba:
Esperança, 2010
REZENDE, Denis Alcides. Planejamento estratégico para organizações privadas e públicas: guia prático para elaboração do projeto de plano de negócio. Rio de Janeiro: Brasport, 2008, p. 20.
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