Saúde do Trabalhador
O enfoque principal do trabalho/trabalhador é garantir um local de trabalho saudável, livre de riscos à saúde, para que ele consiga trabalhar e viver com qualidade de vida. Falar sobre a saúde do trabalhador é falar sobre toda sua fase produtiva, pois ele passa a maior parte do tempo na atividade.
O conceito de trabalho para o homem, segundo Borges (1999), é o provimento de suas necessidades biológicas e sociais, pois é através do trabalho que se alivia a tensão emocional, estimula-se a criatividade e a inteligência, condiciona-se o progresso e o bem-estar humano.
Muitos autores conceituam o processo de trabalho como um instrumento de crescimento individual e coletivo do homem e, em decorrência, da sociedade.
Modificações no homem pelo trabalho
Durante a realização do trabalho, há várias alterações que podem ser observadas no organismo e na personalidade do indivíduo e apresentam-se durante a jornada de trabalho ou após a mesma. Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2001), estas alterações aparecem de diversas formas, tais como:
Alterações do processo metabólico;
Aumento do ritmo respiratório e cardíaco;
Alterações no teor físico-químico do sangue e tecidos musculares;
Queda da velocidade e qualidade do rendimento do trabalho, decorrentes de esforços prolongados.
Estas alterações podem surgir por vários fatores desencadeantes e devem ser identificadas e acompanhadas pelos profissionais de saúde de maneira que as mesmas não evoluam para a instalação de uma doença crônica não transmissível.
O trabalhador e o ambiente de trabalho
A saúde do trabalhador caminha diante de uma proposta interdisciplinar, relacionada à higiene do trabalho, na qual o ambiente de trabalho traduz exatamente as manifestações apresentadas pelo trabalhador.
Diante deste contexto, entende-se a existência de múltiplas causas para doenças apresentadas pelo indivíduo em seu espaço laboral que podem advir de exposições ambientais, sanitárias e biológicas.
Pensar coletivamente na saúde do trabalhador vai muito além de normatizações, por exemplo, o uso de equipamentos de proteção individual ou a própria normatização sobre as melhores maneiras de como realizar determinada atividade.
O ambiente de trabalho deve oferecer não só a segurança na atividade laboral, como também o equilíbrio físico, psíquico e social, conservando o trabalhador em uma sensação de bem-estar com sua atividade produtiva. Assim a análise do ambiente de trabalho deve enfocar:
Características gerais e específicas dos locais de trabalho;
Alterações destas características;
Situações de agressão à saúde física, psíquica e social.
A indicação da maioria dos fatores de risco a que o trabalhador está exposto em seu ambiente de trabalho auxilia a equipe de saúde e o próprio trabalhador a tomar medidas que previnam agravos à saúde.
Saúde Mental e o Stress Ocupacional
A saúde mental e o estresse ocupacional são questões fundamentais no ambiente de saúde, afetando a qualidade de vida e o desempenho dos profissionais. O setor de saúde é conhecido por ser exigente e estressante, com profissionais enfrentando longas jornadas de trabalho, alta carga emocional e responsabilidades significativas. É crucial abordar essas questões para garantir a saúde e o bem-estar dos trabalhadores e, por sua vez, a qualidade do atendimento aos pacientes.
Identificação dos fatores de estresse ocupacional: Os principais fatores de estresse ocupacional no ambiente de saúde incluem a pressão do tempo, a carga de trabalho elevada, a tomada de decisões críticas, o enfrentamento de situações emocionalmente desgastantes e a exposição a sofrimento e morte. Reconhecer esses fatores é o primeiro passo para desenvolver estratégias eficazes de enfrentamento e prevenção do estresse.
Implementação de estratégias de gerenciamento de estresse: O gerenciamento de estresse é uma habilidade essencial para os profissionais de saúde. Algumas estratégias incluem a promoção do autocuidado, como dormir o suficiente, manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Além disso, é importante desenvolver habilidades de comunicação e resolução de conflitos, bem como fomentar a resiliência emocional por meio de práticas de mindfulness e relaxamento.
Apoio organizacional e cultural: As organizações de saúde devem criar um ambiente de trabalho que promova a saúde mental e o bem-estar de seus profissionais. Isso inclui oferecer treinamento e educação em gerenciamento de estresse, promover um ambiente de trabalho inclusivo e colaborativo, e garantir que os trabalhadores tenham acesso a recursos de apoio, como aconselhamento e serviços de saúde mental.
Enfrentamento do estigma e promoção da saúde mental: Combater o estigma associado à saúde mental é crucial para garantir que os profissionais de saúde busquem ajuda quando necessário. A conscientização e a educação sobre saúde mental podem ajudar a reduzir o estigma e encorajar os profissionais a compartilhar suas experiências e buscar apoio.
A saúde mental e o estresse ocupacional são questões-chave no ambiente de saúde, e abordá-las é crucial para o bem-estar e a eficácia dos profissionais de saúde. Ao identificar os fatores de estresse, implementar estratégias de gerenciamento de estresse, promover o apoio organizacional e enfrentar o estigma, é possível criar um ambiente de trabalho mais saudável e resiliente para os profissionais da área de saúde.
Alguns exemplos de situações relacionadas a saúde mental e estresse ocupacional são:
Plantão prolongado: Um médico trabalha por mais de 24 horas seguidas em um plantão hospitalar, atendendo a várias emergências médicas e lidando com situações de vida ou morte. A carga horária e a responsabilidade elevada contribuem para o estresse ocupacional.
Enfrentamento da morte: Uma enfermeira cuida de pacientes em estado terminal em uma unidade de cuidados paliativos. Lidar diariamente com a morte e o sofrimento dos pacientes e suas famílias pode ser emocionalmente desgastante e estressante.
Conflitos entre colegas de trabalho: Um técnico de laboratório enfrenta conflitos de comunicação e desentendimentos com outros membros da equipe, criando um ambiente de trabalho tenso e aumentando o estresse ocupacional.
Excesso de carga de trabalho: Um fisioterapeuta trabalha em uma clínica lotada, atendendo a um grande número de pacientes por dia sem intervalos adequados. A pressão do tempo e o excesso de carga de trabalho podem levar ao estresse ocupacional.
Dilemas éticos e morais: Um farmacêutico é pressionado a tomar decisões que podem entrar em conflito com seus princípios éticos e morais, como dispensar medicamentos em quantidade inadequada ou sem a apresentação de receitas médicas. Essas situações podem aumentar o estresse ocupacional.
Falta de recursos e infraestrutura: Um profissional de saúde em um hospital público enfrenta a escassez de recursos e infraestrutura, como falta de leitos, equipamentos inadequados e falta de medicamentos essenciais. Isso pode resultar em estresse ocupacional ao tentar oferecer o melhor atendimento possível aos pacientes nessas condições.
Exposição a doenças contagiosas: Um médico que trabalha em um surto de doenças infecciosas, como a pandemia de COVID-19, enfrenta o estresse de se expor a riscos de contágio, além de lidar com a pressão de tomar decisões rápidas e precisas em um ambiente de incerteza.
Responsabilidade legal e administrativa: Um administrador hospitalar lida com a pressão de cumprir regulamentações, gerenciar recursos financeiros e lidar com questões legais que podem surgir no ambiente de saúde. Essas responsabilidades podem aumentar o estresse ocupacional.
Ainda, a importância da saúde mental nos profissionais que atuam em um ambiente de saúde é imensa, pois afeta diretamente a qualidade do atendimento e o bem-estar dos profissionais. Manter uma boa saúde mental é crucial por diversos motivos:
Desempenho no trabalho: A saúde mental dos profissionais de saúde tem impacto direto em seu desempenho no trabalho. Profissionais com boa saúde mental são mais capazes de lidar com o estresse, tomar decisões adequadas e oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes.
Relacionamento interpessoal: Profissionais com boa saúde mental tendem a ter melhores habilidades de comunicação e relacionamento interpessoal, o que é fundamental para trabalhar de forma eficaz em um ambiente de saúde. Um bom relacionamento com colegas e pacientes pode melhorar a satisfação no trabalho e a qualidade do atendimento.
Prevenção de burnout: A saúde mental é um fator-chave na prevenção do burnout, um estado de exaustão emocional, física e mental causado pelo estresse crônico no trabalho. O burnout pode levar a um declínio no desempenho, aumento do absenteísmo e maior risco de erros médicos.
Resiliência: Profissionais de saúde com boa saúde mental são mais resilientes e capazes de lidar com os desafios e as adversidades inerentes ao ambiente de saúde. A resiliência é fundamental para enfrentar as demandas do trabalho e se adaptar às mudanças constantes no setor de saúde.
Satisfação no trabalho: A saúde mental é um componente importante da satisfação no trabalho. Profissionais satisfeitos são mais engajados, produtivos e comprometidos com a qualidade do atendimento aos pacientes.
Retenção de profissionais: A saúde mental é um fator importante na retenção de profissionais de saúde. Organizações que apoiam e promovem a saúde mental de seus colaboradores são mais capazes de reter profissionais talentosos e dedicados.
Segurança do paciente: A saúde mental dos profissionais de saúde é crucial para a segurança do paciente. Profissionais com boa saúde mental têm maior capacidade de tomar decisões informadas e agir de forma eficiente em situações críticas, reduzindo o risco de erros médicos e garantindo a segurança dos pacientes.
Portanto, a saúde mental dos profissionais que atuam em um ambiente de saúde é de extrema importância, não apenas para o bem-estar desses profissionais, mas também para garantir a qualidade e a segurança do atendimento aos pacientes.
Riscos e Exposições
Trabalhadores estão expostos à diversos riscos no ambiente de trabalho, por isso é fundamental que a empresa trace estratégias e ações para a prevenção de acidentes e melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores. É função do profissional de saúde estar atento aos riscos, sejam eles menores ou maiores consequências, que são identificados durante a análise do ambiente. Os cinco principais tipos de exposição serão abordados na sequência.
Risco de acidente
O risco de acidente se refere a qualquer fator que coloque o trabalhador em situação vulnerável e afete sua condição física ou psíquica.
Segundo Guimarães e Mauro (2004), recentes estudos evidenciaram que a relação entre incidência de acidentes de trabalho e mortalidade não é tão baixa, o que significa que há um pequeno potencial de mortalidade e um grande potencial de morbidez, condição que demanda estratégias para minimizar esses agravos no ambiente de trabalho, tendo em vista suas repercussões para o indivíduo e para o Estado.
São exemplos de riscos de acidente:
As máquinas e equipamentos sem proteção;
Probabilidade de incêndio e explosão;
Arranjo físico inadequado;
Armazenamento inadequado.
Risco ergonômico
São considerados riscos ergonômicos quaisquer fatores que possam alterar as características psicofisiológicas do indivíduo, desencadeando qualquer tipo de alteração na saúde do trabalhador.
Podemos citar como exemplos:
Ritmo de trabalho excessivo;
Levantamento de peso;
Repetitividade;
Má postura;
Atividade monótona.
Risco físico
Os riscos físicos podem ser considerados qualquer forma de energia a que o trabalhador possa estar exposto e que desencadeie algum tipo de agravo à saúde, como queimaduras, diminuição da acuidade auditiva, dores de cabeça, entre outros.
Abaixo estão citados alguns tipos de risco físico:
Ruídos;
Calor;
Frio;
Pressão;
Umidade;
Radiações ionizantes e não ionizantes;
Vibração.
Risco químico
Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador pela via respiratória na forma de poeiras, fumos, gases, neblinas, névoas ou vapores, ou seja, pela natureza da atividade de exposição possam ter contato com o organismo ou serem absorvidos por ele através da pele ou por ingestão.
Risco biológico
Os agentes de risco biológico são as bactérias, vírus, fungos, parasitas, entre outros. Os profissionais da saúde, principalmente, estão expostos a estes riscos.
Classificação dos riscos
Grupo 1 - Riscos físicos: ruído, vibração, radiação ionizante, radiação não ionizante, frio, calor, pressões anormais, umidade;
Grupo 2 - Riscos químicos: fumo, névoa, neblina, gases, vapores, substâncias compostas ou produtos químicos em geral;
Grupo 3 - Riscos biológicos: vírus, bactérias, protozoários, fungos, parasitas, bacilos;
Grupo 4 - Risco ergonômico: esforço físico intensivo, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, controle rígido de produtividade, imposição de ritmos exercidos, trabalho noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, outras situações de stress e ou psíquico;
Grupo 5 - Riscos de acidentes: arranjo físico, máquinas e equipamentos em proteção, ferramentas inadequadas ou defeituosas, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento inadequado, animais peçonhentos, outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
Portanto, devemos estar cientes de todos os tipos de risco para podermos preveni-los.
Entendendo a Ergonomia.
A ergonomia é o estudo da relação entre os trabalhadores e seu ambiente de trabalho, com foco na otimização do bem-estar e na prevenção de lesões musculoesqueléticas. No setor de saúde, onde os profissionais estão frequentemente envolvidos em atividades que exigem esforço físico, movimentos repetitivos e longos períodos de tempo em pé, é essencial abordar a ergonomia para garantir a saúde e a segurança dos trabalhadores.
Identificação e prevenção de riscos ergonômicos: Os riscos ergonômicos no ambiente de saúde incluem levantamento e movimentação de pacientes, posturas inadequadas, movimentos repetitivos e esforços físicos excessivos. A identificação desses riscos é o primeiro passo para prevenir lesões musculoesqueléticas. As estratégias de prevenção incluem treinamento em técnicas de levantamento seguro, uso de equipamentos auxiliares e incentivo a pausas regulares para mudança de postura.
Implementação de práticas ergonômicas: Práticas ergonômicas adequadas podem minimizar o risco de lesões musculoesqueléticas. Isso inclui ajustar a altura das camas e macas, utilizar cadeiras e mesas ajustáveis e garantir que os equipamentos e instrumentos estejam ao alcance dos profissionais. Além disso, o treinamento em ergonomia deve ser parte integrante do desenvolvimento profissional dos trabalhadores da saúde.
Exercícios de alongamento e fortalecimento: Exercícios de alongamento e fortalecimento são fundamentais para prevenir lesões musculoesqueléticas, pois ajudam a manter a flexibilidade, a força e a resistência dos músculos. Os profissionais de saúde devem ser encorajados a realizar exercícios regulares de alongamento e fortalecimento, especialmente antes e depois de atividades que exijam esforço físico.
Estímulo à consciência corporal: A consciência corporal é a capacidade de reconhecer a postura, o posicionamento e os movimentos do próprio corpo. Estimular a consciência corporal entre os profissionais de saúde pode ajudá-los a identificar e corrigir posturas e movimentos inadequados, prevenindo assim lesões musculoesqueléticas.
A importância da ergonomia e prevenção de lesões musculoesqueléticas reside em promover a saúde, a segurança e o bem-estar dos profissionais de saúde, ao mesmo tempo em que aumenta a eficiência e a produtividade no ambiente de trabalho. No setor de saúde, os trabalhadores estão frequentemente expostos a riscos ergonômicos, como levantamento e movimentação de pacientes, posturas inadequadas, movimentos repetitivos e esforços físicos excessivos.
Abordar a ergonomia e a prevenção de lesões musculoesqueléticas tem os seguintes benefícios:
Redução de lesões e doenças ocupacionais: A ergonomia ajuda a identificar e mitigar riscos no ambiente de trabalho, reduzindo a incidência de lesões musculoesqueléticas, como distensões, entorses e lesões por esforço repetitivo.
Melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores: A prevenção de lesões musculoesqueléticas contribui para o bem-estar geral dos profissionais de saúde, reduzindo a dor, a fadiga e o estresse associados a essas lesões.
Aumento da produtividade e eficiência: Um ambiente de trabalho ergonomicamente projetado e a adoção de práticas de prevenção de lesões podem aumentar a produtividade dos trabalhadores, reduzir o tempo de afastamento por doenças e melhorar a qualidade do atendimento aos pacientes.
Redução de custos: A prevenção de lesões musculoesqueléticas pode resultar em economia de custos para as organizações de saúde, diminuindo os gastos com tratamento médico, compensações trabalhistas e substituição de pessoal.
Portanto, a ergonomia e a prevenção de lesões musculoesqueléticas são fundamentais para garantir a saúde e a segurança dos profissionais de saúde e para criar um ambiente de trabalho mais produtivo e eficiente.
A seguir, vamos analisar algumas situações do cotidiano em espaços da saúde.
Infecções – Prevenções e Controle
A prevenção e o controle de infecções em um ambiente de saúde são essenciais para garantir a segurança dos pacientes e dos profissionais, bem como para minimizar a propagação de doenças infecciosas. Aqui estão alguns pontos importantes que devemos saber sobre prevenção e controle de infecções:
Higiene das mãos: A higiene adequada das mãos é a medida mais eficaz para prevenir a propagação de infecções. Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou usar álcool em gel quando a lavagem não for possível é fundamental para todos os profissionais de saúde.
Equipamento de proteção individual (EPI): O uso correto de EPI, como luvas, máscaras, óculos de proteção e aventais, é crucial para proteger os profissionais de saúde e os pacientes contra infecções. O EPI deve ser usado conforme as recomendações e trocado conforme necessário.
Limpeza e desinfecção: A limpeza e desinfecção regular de superfícies, equipamentos e áreas de alto contato são importantes para reduzir a propagação de patógenos. Os produtos de limpeza e desinfecção devem ser usados de acordo com as instruções do fabricante e as diretrizes de saúde pública.
Protocolos de isolamento: Os pacientes com doenças infecciosas devem ser colocados em isolamento, conforme necessário, para evitar a propagação da infecção. Os profissionais de saúde devem seguir os protocolos de isolamento, como o uso de EPI e a restrição do número de visitantes.
Educação e treinamento: Os profissionais de saúde devem receber treinamento contínuo em prevenção e controle de infecções. A educação e o treinamento ajudam a garantir que os profissionais estejam atualizados sobre as melhores práticas e diretrizes.
Imunização: A vacinação é uma medida importante para prevenir infecções e doenças infecciosas. Os profissionais de saúde devem estar atualizados com as vacinas recomendadas e incentivar a imunização dos pacientes.
Gerenciamento de resíduos: A gestão adequada dos resíduos médicos, como agulhas e outros materiais perfurocortantes, é fundamental para prevenir a propagação de infecções. Os resíduos devem ser descartados de acordo com as diretrizes de saúde pública e ambiental.
Vigilância e monitoramento: O monitoramento e a vigilância de infecções nosocomiais e outras infecções relacionadas à assistência à saúde são importantes para identificar e controlar surtos de doenças infecciosas. Os profissionais de saúde devem participar ativamente da vigilância e do monitoramento de infecções e relatar quaisquer problemas às autoridades competentes.
Cultura de segurança: A criação de uma cultura de segurança no ambiente de saúde é crucial para garantir a adesão às práticas de prevenção e controle de infecções. A liderança deve enfatizar a importância dessas práticas e garantir que os profissionais de saúde estejam comprometidos em seguir as diretrizes.
Gestão e Monitoramento de Riscos Ocupacionais
A gestão e o monitoramento de riscos ocupacionais são processos essenciais para garantir um ambiente de trabalho seguro e saudável, especialmente em ambientes de saúde. Essas práticas envolvem a identificação, avaliação, controle e monitoramento contínuo dos riscos ocupacionais que podem afetar os profissionais de saúde, pacientes e visitantes. As principais etapas da gestão e monitoramento de riscos ocupacionais incluem:
Identificação de riscos: A primeira etapa envolve a identificação dos riscos ocupacionais presentes no ambiente de saúde, como exposição a agentes infecciosos, substâncias químicas, radiação, ruído, estresse e lesões musculoesqueléticas.
Avaliação de riscos: Após identificar os riscos, a equipe deve avaliar a gravidade e a probabilidade de cada risco, levando em consideração fatores como a frequência de exposição, a vulnerabilidade dos trabalhadores e as consequências potenciais.
Implementação de medidas de controle: A equipe deve então desenvolver e implementar medidas de controle para minimizar ou eliminar os riscos identificados. Essas medidas podem incluir a introdução de protocolos de segurança, treinamento de funcionários, uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e aprimoramento de processos e procedimentos.
Monitoramento e revisão: A gestão e o monitoramento de riscos ocupacionais são processos contínuos que requerem revisão e atualização regulares. A equipe deve monitorar a eficácia das medidas de controle implementadas e ajustá-las conforme necessário. Além disso, devem ser realizadas inspeções e auditorias regulares para garantir a conformidade com as políticas e regulamentações de segurança do trabalho.
Comunicação e capacitação: Os profissionais de saúde devem ser informados sobre os riscos ocupacionais presentes em seu ambiente de trabalho e receber treinamento adequado sobre como gerenciar e minimizar esses riscos. A comunicação aberta e a capacitação contínua são fundamentais para criar uma cultura de segurança no local de trabalho.
Investigação de incidentes e acidentes: Quando ocorrem incidentes ou acidentes, é essencial investigar as causas e identificar áreas de melhoria para prevenir a recorrência de eventos similares no futuro. A equipe deve aprender com essas situações e atualizar os procedimentos e práticas de segurança conforme necessário.
Ao adotar uma abordagem proativa e sistemática de gestão e monitoramento de riscos ocupacionais, os ambientes de saúde podem melhorar a segurança e o bem-estar de seus profissionais, reduzir o número de incidentes e acidentes e promover uma cultura de segurança sólida em toda a organização.
Treinamento e Capacitação.
O treinamento e a capacitação em segurança do trabalho são aspectos cruciais para garantir um ambiente de saúde seguro e eficiente. Profissionais de saúde, como médicos, enfermeiros, técnicos e pessoal de apoio, devem receber treinamento adequado para minimizar os riscos ocupacionais e proteger a si mesmos, seus colegas e os pacientes. Algumas áreas-chave em que o treinamento e a capacitação em segurança do trabalho são necessários em um ambiente de saúde incluem:
Higiene das mãos: Os profissionais de saúde devem ser treinados nas técnicas adequadas de higiene das mãos, que é a medida mais eficaz para prevenir a propagação de infecções.
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): O treinamento em como selecionar, colocar, retirar e descartar corretamente os EPIs, como luvas, máscaras, óculos de proteção e aventais, é crucial para minimizar a exposição a agentes infecciosos e outras substâncias perigosas.
Ergonomia e prevenção de lesões musculoesqueléticas: A capacitação em ergonomia e técnicas de movimentação e transferência de pacientes pode ajudar a prevenir lesões musculoesqueléticas entre os profissionais de saúde.
Prevenção e controle de infecções: O treinamento em protocolos de prevenção e controle de infecções, como limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos, e isolamento de pacientes, é vital para manter um ambiente de saúde seguro.
Gerenciamento de riscos químicos e biológicos: Os profissionais de saúde devem receber treinamento sobre o manuseio seguro de produtos químicos e agentes biológicos, bem como procedimentos de limpeza e descontaminação em caso de derramamento.
Gerenciamento de resíduos médicos: A capacitação sobre a segregação, armazenamento, transporte e descarte adequado de resíduos médicos, como materiais perfurocortantes e outros resíduos infecciosos, é crucial para prevenir a propagação de infecções e proteger o meio ambiente.
Primeiros socorros e resposta a emergências: Os profissionais de saúde devem ser treinados em primeiros socorros e procedimentos de resposta a emergências, como ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso de desfibriladores automáticos externos (DAEs).
Comunicação e trabalho em equipe: A capacitação em comunicação eficaz e trabalho em equipe é essencial para garantir a segurança e a qualidade do atendimento ao paciente. Isso inclui aprender a compartilhar informações de forma clara e concisa e a trabalhar juntos para resolver problemas e tomar decisões.
Legislação e regulamentação: Os profissionais de saúde devem estar familiarizados com as leis e regulamentações locais e nacionais relacionadas à segurança do trabalho, assim como com as diretrizes de organizações profissionais e de saúde pública.
Ações de treinamento e capacitação em ambientes de saúde podem abranger uma ampla variedade de tópicos e práticas. Algumas ações que podem ser adotadas incluem:
Oficinas de higiene das mãos: Realizar sessões práticas para ensinar e reforçar as técnicas adequadas de higiene das mãos entre os profissionais de saúde.
Simulações de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI): Conduzir simulações para treinar profissionais de saúde na escolha, colocação, retirada e descarte adequados de EPIs.
Cursos de ergonomia e prevenção de lesões: Oferecer cursos de ergonomia, postura e técnicas de levantamento e transferência de pacientes para prevenir lesões musculoesqueléticas.
Treinamento em prevenção e controle de infecções: Oferecer sessões educativas sobre protocolos de prevenção e controle de infecções, como limpeza e desinfecção, e isolamento de pacientes.
Capacitação em gerenciamento de riscos químicos e biológicos: Realizar treinamentos sobre o manuseio seguro de produtos químicos e agentes biológicos, bem como procedimentos de limpeza e descontaminação em caso de derramamento.
Workshops de gerenciamento de resíduos médicos: Organizar workshops para treinar profissionais de saúde na segregação, armazenamento, transporte e descarte adequado de resíduos médicos.
Cursos de primeiros socorros e resposta a emergências: Oferecer cursos de primeiros socorros e procedimentos de resposta a emergências, como ressuscitação cardiopulmonar (RCP) e uso de desfibriladores automáticos externos (DAEs).
Treinamento em comunicação e trabalho em equipe: Implementar programas de treinamento para melhorar as habilidades de comunicação e trabalho em equipe entre os profissionais de saúde, incluindo simulações de cenários clínicos e exercícios de resolução de problemas em grupo.
Atualizações sobre legislação e regulamentação: Realizar sessões informativas regulares para manter os profissionais de saúde atualizados sobre as leis e regulamentações locais e nacionais relacionadas à segurança do trabalho e boas práticas clínicas.
Cursos de atualização e reciclagem: Oferecer cursos de atualização e reciclagem para profissionais de saúde, abordando novas tecnologias, práticas e diretrizes no campo da saúde.
Equipamentos de Proteção
São considerados equipamentos de proteção individual (EPIs), todos os dispositivos de uso individual que possuem a finalidade de proteção física do trabalhador. São determinados os EPIs necessários para os trabalhadores conforme os riscos que estão expostos, identificados previamente. É dever da empresa disponibilizar os equipamentos adequados, necessários no ambiente de trabalho, e, dever do trabalhador utilizá-los de maneira adequada.
De acordo com Montenegro e Santana (2012), o trabalhador será mais receptível aos EPIs quanto maior for o conforto que estes lhe oferecerem. Com isso, entende-se que os equipamentos devem ser práticos e confortáveis, e principalmente, devem proteger o trabalhador adequadamente do risco a que propõe a proteção.
Os equipamentos utilizados podem ser separados por partes do corpo:
Cabeça: capacetes de proteção tipo aba frontal, aba total ou aba frontal com viseira;
Olhos: óculos de segurança incolor ou tonalidade escura;
Ouvidos: protetor auditivo tipo concha ou inserção (plug);
Respiratória: respirador purificador de ar descartável e com filtro;
Membros superiores: luvas de proteção em raspa, vaqueta ou em borracha;
Membros inferiores: calçados de proteção, tipo botina de couro ou bota de borracha (cano longo);
Proteção contra queda: cinto de segurança tipo paraquedista, talabarte de segurança tipo regulável, tipo Y com absorvedor de energia e dispositivo trava quedas;
Vestimentas de segurança: blusões e calças em tecido impermeável.
Os EPIs devem ser utilizados sempre que:
As medidas de prevenção coletiva não sejam possíveis ou sejam insuficientes;
As medidas coletivas de prevenção estejam sendo implantadas;
Houver situação de emergência.
Almeida, Quevedo e Santos (2005) realizaram um estudo que demonstrou que as empresas de construção civil, por aparecerem no ranking de acidentes de trabalho com maior número e gravidade, têm buscado diminuir os acidentes através da conscientização dos trabalhadores.
Montenegro e Santana (2012) acrescentam que as orientações sobre o uso dos equipamentos de trabalho e proteção individual são necessárias, mas também o treinamento prático torna-se bastante eficaz. Estes precisam ocorrer com frequência por conta da rotatividade de funcionários e da valorização dos mesmos.
A Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (TNU) decidiu que o uso de equipamentos de proteção individual não descaracteriza a insalubridade da atividade exercida pelo trabalhador, que passa a ter direito à contagem de tempo de serviço especial. A decisão foi dada em incidente de uniformização no qual o autor recorreu do indeferimento da contagem do tempo de serviço em que trabalhou como atendente de enfermagem em um hospital de traumatologia. O pedido foi indeferido pela 2ª Turma Recursal de Santa Catarina.
O relator da matéria na TNU, juiz federal José Eduardo do Nascimento, aplicou a analogia com a súmula 9 da própria turma, segundo a qual “o uso de equipamento de proteção individual, ainda que elimine a insalubridade, no caso de exposição a ruído, não descaracteriza o tempo de serviço especial prestado”. A questão de a súmula limitar o direito ao caso de exposição ao ruído foi dirimida pelo relator: “Entendo que a aplicação desta súmula não se limita apenas aos casos de exposição ao agente ruído, mas também às situações que envolvem exposição a qualquer tipo de agente nocivo, químico ou biológico”.
Para o magistrado, o fornecimento dos EPIs é uma obrigação da empresa e visa proteger a saúde do trabalhador, mas não pode descaracterizar o exercício do trabalho em condições especiais. Portanto, as empresas devem fornecer os equipamentos de proteção individual aos seus funcionários, mas, além disso, incentivá-los a usar através de palestras e treinamentos.
Ações Voltadas para a Saúde
Sabemos que a elaboração de ações voltadas à saúde do trabalhador vão além das Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPA), ou além dos Serviços de Medicina do Trabalho (SESMTs), ou, também, dos Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CERESTs).
Eixos de atuação voltados para a saúde do trabalhador
Estas ações se iniciam na base da atenção primária em saúde nas unidades básicas, pois ao analisarmos as diretrizes do SUS para atenção primária em saúde, podemos identificar nos eixos de atuação: promoção, proteção e vigilância; e assistência à saúde, ações essenciais voltadas à promoção da saúde do trabalhador. Segundo Chiavegatto (2010):
Eixo da promoção da saúde: reconhecer o trabalho como oportunidade de saúde, considerando que não existe doença inerente ao trabalho, mas que a forma de inserção no mundo do trabalho é um dos componentes básicos da determinação social do processo saúde-doença. Nesse sentido, é essencial empoderar os trabalhadores para que eles participem do cuidado, individual e coletivamente, da saúde e das lutas pela melhoria das condições de vida e trabalho;
Eixo da proteção e vigilância da saúde: reconhecer a presença de perigos e de riscos para a saúde e o ambiente para antecipar e prevenir os danos e mudar os processos de trabalho geradores de doença e morte evitáveis;
Eixo da assistência à saúde: conhecer as atividades produtivas desenvolvidas e o perfil dos trabalhadores que vivem e trabalham em um dado território de saúde para planejar adequadamente as ações de vigilância e de assistência à saúde, estabelecendo, quando presente, a relação entre o adoecimento e o trabalho; e para desencadear os desdobramentos legais, trabalhistas e previdenciários cabíveis.
Papel do profissional de saúde no processo de atenção à saúde do trabalhador
Caberá ao profissional da área da saúde obter conhecimento específico para poder atuar com qualidade, portanto será importante que:
Comunicar ao Serviço Municipal de Saúde as situações de risco para a saúde do trabalhador;
Questionar os pacientes visitados que apresentam quadro clínico com sintomatologia compatível com sintomas das doenças relacionadas ao trabalho: trabalha em que local e com o quê? Usa equipamentos de proteção individual?;
Encaminhar paciente ao médico para diagnóstico e tratamento;
Buscar ativamente casos em que os fatores de risco sejam explícitos para desenvolver doenças relacionadas ao trabalho;
Participar da investigação de casos sob a orientação e supervisão de médicos e enfermeiros.
Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)
Os centros de referência em saúde do trabalhador (CEREST) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância. Existem dois tipos de CEREST: os regionais e os estaduais.
Cabe ao CEREST estadual elaborar e executar a política estadual de saúde do trabalhador, acompanhar os planos de ação dos CEREST regionais, a participação da pactuação para definição da rede sentinela e a contribuição para as ações de vigilância em saúde.
O CEREST-PI foi habilitado pela Portaria n. 307, de 02 de outubro de 2003, e inaugurado em agosto de 2004 e vem, desde então desenvolvendo a política de saúde do trabalhador no Estado do Piauí, através de várias ações voltadas para o alcance de seus objetivos definidos como: avanço de estudos e pesquisas na área de saúde do trabalhador; promoção de programas de formação de qualificação de recursos humanos, suporte técnico para melhoria da prática assistencial interdisciplinar; proposição de normas e diagnósticos relativos aos agravos à saúde do trabalhador; atuação junto com seus parceiros nas atividades de normatização relativas à prevenção de agravos à saúde do trabalhador, implantação da rede nacional de assistência ao trabalhador. (RENAST).
Para melhor desenvolver o trabalho, foram criadas seis linhas de ação: acolhimento, fiscalização, assistência multiprofissional, educação permanente, projetos e pesquisas e divulgação/comunicação.
Linhas de ação
Acolhimento: acolhida e escuta qualificada do trabalhador que chega ao CEREST. É realizada por um profissional da equipe técnica;
Fiscalização (inspeção do local de trabalho): trabalho de visitação aos locais de trabalho para a materialização da vigilância em saúde do trabalhador para a identificação de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos, de acidentes e outros fatores ou situações com potencial de danos sobre a saúde. Deve ser feita pela equipe do CEREST e da vigilância sanitária. Em algumas situações, pode-se formar uma equipe interinstitucional com a participação do Ministério do Trabalho, Instituto de Seguridade Social e outros;
Assistência multiprofissional: atendimento individualizado aos trabalhadores que demandam os serviços do CEREST através da equipe multiprofissional de acordo com a necessidade do caso, cuja atuação dar-se-á no sentido de estabelecer o nexo causal entre os processos/ambientes de trabalho e a saúde do trabalhador;
Educação permanente: promoção de cursos de capacitação, seminários, palestras, oficinas e outros eventos voltados para os trabalhadores, profissionais, estudantes e demais interessados na questão de saúde do trabalhador, bem como no desenvolvimento de programas de formação, especialização e qualificação de recursos humanos na área da saúde do trabalhador e na elaboração de material educativo (cartilhas, cartazes e folders);
Projetos e pesquisas: desenvolvimento de estudos e pesquisas na área de saúde do trabalhador e do meio ambiente, sem ou com a parceria com instituições públicas ou privadas de ensino ou pesquisa que atuem em áreas afins à saúde e ao trabalho com a finalidade de produzir informações para subsidiar proposições de políticas na área de saúde do trabalhador;
Divulgação/comunicação: contribuir na construção de uma cultura de priorização da saúde do trabalhador através da ampla difusão dessa área como integrante das políticas públicas.
Cabe aos CERESTs regionais capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na lista de doenças relacionadas ao trabalho e aos agravos de notificação compulsória citados na Portaria GM-MS nº 777, de 28 de abril de 2004.
Referências:
ALMEIDA, Cláudio José Campolim de; QUEVEDO FILHO, Antonio Plens de; SANTOS, João Batista Alves dos. As Dificuldade Iniciais para o Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na Construção Civil – Um Relato de Caso. Tese Pós Graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho- Universidade de Ponta Grossa, Ponta Grossa, 2005.
BORGES, L. O. A estrutura fatorial dos atributos valorativo e descritivo do trabalho: um estudo empírico de aperfeiçoamento e validação de um questionário. Estudos de Psicologia, v. 4, p. 107-58, 1999.
BRASIL. Ministério da Saúde. Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil. Doenças relacionadas ao trabalho manual de procedimentos para os serviços de saúde. Brasília: OPAS/OMS; 2001.
BRASIL. Conselho da Justiça Federal. Uso de EPI não descaracteriza insalubridade. Disponível em: http://www.jf.jus.br/cjf/noticias-do-cjf/2011/setembro/uso-de-epi-nao-descaracteriza-insalubridade. Acesso em: 15jun. 2025.
CHIAVEGATTO, C. V. Percepção dos profissionais de nível superior da atenção primária quanto ao desenvolvimento de ações de saúde do trabalhador no SUS em Minas Gerais. 2010. Dissertação (Mestrado em Saúde do Trabalhador) – UFMG, Belo Horizonte, 2010.
GUIMARÃES, R. M.; MAURO, M. Y. C. Potencial de morbimortalidade por acidente de trabalho no Brasil – período de 2002: uma análise epidemiológica. Espanha: Epístula ALASS, 2004.
MONTENEGRO, D. S.; SANTANA, M. J. A. Resistência do operário ao uso do equipamento de proteção individual. Disponível em: http://info.ucsal.br/banmon/ Arquivos/Mono3_0132.pdf. Acesso em: 27 jul. 2025.
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