8 de jul. de 2013

MATAS CILIARES E A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS

DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL















PAULO JOSÉ DAMASCENO









SECRETARIA DARWIN
Taguatinga – Águas Claras/DF, 2013


PAULO JOSÉ DAMASCENO












MATAS CILIARES E A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS







Trabalho de Conclusão de Curso – Artigo – submetido à avaliação da Coordenação do Curso de Pós-Graduação da Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin, como quesito parcial para a obtenção do título de especialista em Gestão Ambiental, sob a orientação do Professor Joenildo Fonseca Leite.












SECRETARIA DARWIN
Taguatinga – Águas Claras/DF, 2013
FACULDADE DE TECNOLOGIA EQUIPE DARWIN – FACTED
DEPARTAMENTO DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM GESTÃO AMBIENTAL


PAULO JOSÉ DAMASCENO





MATAS CILIARES E A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS








Monografia apresentado à Banca Examinadora e aprovada em  ____/_____/_____.




Prof. Orientador Joenildo Fonseca Leite





1° Avaliador






2° Avaliador




MATAS CILIARES E A PROTEÇÃO DOS MANANCIAIS



Paulo José Damasceno[1]
Joenildo Fonseca Leite[2]



          Este trabalho visa estudar acerca da gestão ambiental e as matas ciliares e a proteção dos mananciais.
Diante da atual realidade onde a natureza é tratada com descaso, a poluição dos mananciais, desmatamento desenfreado e exploração de vida selvagem são fatores alarmantes e tem aumentado consideravelmente, é preciso que os indivíduos se conscientizem de seu valor para a conservação da vida na Terra. Sendo um bem natural e de dependência para a sobrevivência dos seres vivos, os recursos hídricos são vítimas de inúmeros crimes onde não há consciência de que a água potável pode se extinguir e com isso a vida na Terra poderá se tornar comprometida.
A poluição das águas é causada pelo lançamento de dejetos industriais, agrícolas e esgoto doméstico além de lixos lançados, de qualquer maneira, no meio ambiente. Isso compromete a qualidade das águas superficiais e subterrâneas.
Segundo Tundisi (2007) [3]:
... O planeta Terra é o único planeta do sistema solar que tem água nos três estados (sólido, líquido e gasoso), e as mudanças de estado físico da água no ciclo hidrológico são fundamentais e influenciam os processos biogeoquímicos nos ecossistemas terrestres e aquáticos. Somente 3% da água do planeta está disponível como água doce. Destes 3%, cerca de 75% estão congelados nas calotas polares, em estado sólido, 10% estão confinados nos aquíferos e, portanto, a disponibilidade dos recursos hídricos no estado líquido é de aproximadamente 15% destes 3%...

Verifica-se, portanto que a água é um bem natural e poderá ser muito escasso devido aos assoreamentos que se tornaram comuns em consequência da poluição e do desmatamento das matas ciliares.
O homem tornou-se grande responsável pela degradação da água e também do desequilíbrio ecológico, pois ao ocupar áreas próximas às vertentes tem agredido a natureza de maneira cruel, causando além do desequilíbrio doenças, que acometem o próprio homem.
É visto que o Brasil não tem tido grandes problemas com o abastecimento de água, exceto o semiárido nordestino, porém este cenário tende a mudar. Na Amazônia, a população recentemente sofreu com a seca.
Se não diminuírem os desmatamentos e a contaminação das águas tanto subterrâneas quanto superficiais, todo o país poderá sofrer as consequências de atos impensados não só das autoridades mais da população de um modo geral.
Algumas empresas privadas também possuem grande parcela de culpa na contaminação das águas, ao despejarem em mananciais seus entulhos de forma criminosa e sem remorso.
A maioria das pessoas não estão sabendo fazer uso racional deste recurso, onde o esbanjamento é visto em vários setores como em empresas e no uso doméstico. A água deve ser preservada para a melhoria da qualidade de vida. Os meios de comunicação mostram diariamente o aumento considerável da poluição de mananciais e a devastação da natureza conforme apresenta Tundisi (2007):
A produção agrícola depende da irrigação, da precipitação natural e da água produzida por aquíferos subterrâneos utilizada para irrigação. A utilização de água para irrigação era de 2.500 Km3 em 1999. Sem essa água utilizada para irrigação, a produção agrícola mundial estaria muito abaixo da produção atual[4].

O desenvolvimento econômico é exemplo de uma esfera da sociedade que depende da água, sabendo que esta é geradora da grande maioria da energia do nosso país. Na região de Goiatuba é visto que a economia gira em torno da agricultura onde há diversas lavouras irrigadas, não só em nosso município, mas em várias partes do país dependem da irrigação para a produção.
Diante disto, é visto a importância da preservação das águas para o desenvolvimento econômico e social de modo geral, onde o consumo de água deve ser racionado.
O gerenciamento do uso de águas no Brasil ainda se encontra em transição, é preciso que decisões sejam tomadas para regulamentar este uso e que no futuro não só o Brasil, mas o mundo não se comprometa em relação à sobrevivência devido à escassez de água.
A lei dos recursos hídricos foi aprovada em 1998 e com isso verifica – se que desde então o desenvolvimento sustentável, onde se busca a harmonia entre natureza e o homem com o seu desenvolvimento tanto econômico quanto social, tenha sido objeto de pesquisa e busca pela sociedade.
Para Tundisi (2007)[5]:
A urbanização acelerada em todo o planeta produz inúmeras alterações no ciclo hidrológico e aumenta enormemente as demandas para grandes volumes de água, aumentando também os custos do tratamento, a necessidade de mais energia para distribuição de água e a pressão sobre os mananciais. À medida que aumenta o desenvolvimento econômico e a renda per capita, aumenta a pressão sobre os recursos hídricos superficiais e subterrâneos...

Cabe a todos os cidadãos colaborarem para que os recursos hídricos sejam preservados, evitando jogar lixo nas encostas e rodovias, pois todo esse dejeto consequentemente irá para os rios, levado pela chuva.
Com o aumento da população o consumo de água também se torna maior e se esta não for preservada poderá ocorrer uma grande crise no planeta por sua falta, pois é visto que a água potável tem diminuído.
Tal pesquisa se justifica pelo fato de que a ocupação desordenada do homem tem trazido sérios problemas para a natureza onde o assoreamento de rios, lagos e lagoas é uma consequência que pode fazer com que rios e córregos sejam extintos..
Segundo Tucci (2000) [6]:
No Brasil, nos anos 80 foi aprovada a legislação ambiental e os critérios de controle de sistemas hídricos e hidrelétricos. Nesse período, os países desenvolvidos enfatizaram a consideração dos impactos globais, da contaminação de aqüíferos e da poluição difusa. O efeito das preocupações sobre o clima global e a pressão sobre áreas como Amazônia contribuiu para diminuir os investimento internacional no Brasil, que enfatizava a energia por meio das hidrelétricas, com grande impacto na capacidade de expansão do sistema no Brasil.

O principal objetivo ao realizar esta pesquisa é verificar como o homem tem se comportado diante dos recursos hídricos disponíveis em seu alcance.
Este estudo se baseará no levantamento dos agravantes ambientais onde a ocupação do homem tem agravado sérios problemas para o curso natural deste córrego.
Enfim este trabalho é fruto de uma grande inquietação com a possível falta de água para o planeta Terra, tendo como objetivo analisar o resultado do fator.
A metodologia utilizada para a realização deste trabalho foi através de pesquisa bibliográfica, valorizando a abordagem qualitativa. E embasada na metodologia de trabalho de Marconi & Lakatos (2001), voltadas para as questões que envolvem a preservação do meio ambiente enfatizando a degradação dos recursos hídricos.
 


Degradação dos Recursos Hídricos

A degradação dos recursos hídricos tem sido motivo de inúmeras discussões e preocupações entre a sociedade do mundo todo. O homem não percebe que a poluição e degradação das águas trazem sérios problemas para a sua própria saúde e desequilibra o meio ambiente trazendo graves consequências para tal.
O lixo doméstico aumenta a cada dia e esgotos clandestinos são encontrados em quase todos mananciais que se situam em áreas urbanas ou próximas a elas.
Segundo Tundisi (2007) [7]:
Recursos hídricos beneficiam direta ou indiretamente a população humana, principalmente se levarmos em conta os vários benefícios promovidos para o bem estar da população humana e para a sobrevivência de organismos.

É visto que o homem não consegue sobreviver sem a água e mesmo assim não hesita em poluir os mananciais e destruí–los aos poucos, fazendo com que a sua própria vida seja ameaçada com as consequências este descaso com a natureza possa trazer a si mesmo.
A ocupação desordenada às margens de mananciais causa numerosos desequilíbrios onde o próprio homem é uma das principais vítimas devido a sua necessidade de utilizar a água para a sua sobrevivência.
Levados pelas chuvas, os agrotóxicos atingem e contaminam rios e lençóis freáticos. Além disso, chegam também à mesa, na qual são consumidos com os alimentos. O homem não percebe que pela sua própria ação a sua saúde está sendo cada vez mais comprometida devido aos excessos de poluentes lançados no meio ambiente.
Os nitratos presentes nos fertilizantes e os dejetos humanos e animais também contaminam as águas subterrâneas, que abastecem diversas populações. Isso ocorre principalmente nas áreas de intensa atividade agrícolas e nas cidades que não possuem saneamento básico adequados.
É visto que no Brasil o esgoto quase não recebe tratamento e é despejado diretamente em rios, mares, lagos e mananciais. Sendo assim verifica – se que o esgoto não tratado é sério fator de contaminação dos recursos hídricos, a poluição das águas afeta diretamente a saúde da população provocando doenças como: diarréia, hepatite, febre tifóide, micose, otite, conjuntivite alergias e parasitoses intestinais.
Diante de tudo isto é visto que a sociedade deve ser conscientizada dos efeitos nocivos que a poluição traz não só para o meio ambiente, mas para o homem e para a sua sobrevivência.
          Os rios que margeiam regiões mais povoadas sofrem com a ação do homem, pois este descarrega continuamente em seu leito produtos nocivos à vida aquática, tais como: resíduos industriais, excretas humana, detergentes domésticos. Segundo agenda 21[8]:
...A deterioração da qualidade ambiental, especialmente ..., da água e do solo decorrente de produtos químicos tóxicos, resíduos perigosos, radiação e outras fontes, preocupa cada vez mais. Essa degradação do meio ambiente resultante do desenvolvimento inadequado ou inapropriado tem um efeito negativo direto sobre a saúde humana. A desnutrição, a pobreza, a deficiência dos estabelecimentos humanos, a falta de água potável de boa qualidade e a inadequação das instalações sanitárias acrescentam – se aos problemas das moléstias contagiosas e não contagiosas.  Consequentemente, a saúde e o bem estar das pessoas veem – se expostos a pressões cada vez maiores.” Agenda 21, Conferência das Nações Unidas Sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento.

Lixos jogados em locais impróprios são lançados pelo e vento e chuva para os leitos dos recursos hídricos trazendo diversos problemas para o meio ambiente aquático, dentre os quais enchentes nas grandes cidades.
          Os recursos naturais inclusive à água doce estão cada vez mais comprometidos tanto pelo desmatamento quanto pela poluição. As águas subterrâneas têm sido poluídas, pois os lençóis freáticos são alcançados ao absorverem poluentes lançados no solo.
É preciso que haja controle de tudo o que há na natureza e que é de utilidade do homem para que no futuro ainda possam haver estes recursos naturais, mas acima de tudo o homem precisa a aprender a respeitar a natureza e aceitá-la como parte de si mesmo, já que a humanidade também é natureza e o meio ambiente é a sua casa.
Por ser considerado o solvente universal a maior parte da água retirada dos mananciais, não é consumida e volta a sua fonte, pois esta é freqüentemente utilizada para transportar produtos residuais para longe do local de produção e descarga. E com isso infelizmente tais produtos são geralmente tóxicos e ficam os seus resquícios na água e sua presença pode degradar seriamente o ambiente dos recursos onde foram retiradas.
Segundo Boff (2004)[9]:
Organizou-se um assalto sistemático a suas riquezas....... A produção de vítimas é inaudita: a classe operária mundialmente oprimida, nações periféricas exploradas, a qualidade geral de vida deteriorada e a natureza espoliada.

O que as pessoas ainda não se conscientizaram foi que a parcela da população que é a mais atingida com os desequilíbrios ambientais são os indivíduos baixa renda onde não possuem subsídios financeiros, para de certa forma, não ser tão atingidos por tais desequilíbrios.
A pior parte da poluição é que a população contribui bastante para que ocorra tal e esta não está ciente que é esta que sofrerá as piores conseqüências, pois no Brasil as desigualdades sociais são gritantes. Mas o que não pode deixar de ressaltar é que países pobres muitas vezes não possuem alternativas de vida.
Conforme Tundisi (2007) 7:
Para evitar desperdícios, economizar água, melhorar os custos do tratamento e desenvolver arcabouços legais e institucionais é necessário considerar o conjunto de recursos hídricos – águas continentais superficiais, águas subterrâneas, águas costeiras e sua sustentabilidade no espaço e tempo incluindo valores estéticos, segurança coletiva, oportunidades culturais, segurança ambiental, oportunidades recreacionais,oportunidades educacionais, liberdade e segurança individual.

Temos visto que existem pessoas que julgam a água como um bem privado e infinito o que torna quase impossível realizar uma conscientização com relação à quantidade de água disponível no planeta Terra. Por outro lado já é visto, nos grandes centros urbanos a escassez da água[10], onde já é visto o rodízio obrigatório.
O uso inadequado da água é outro fator impulsionador que pode fazer com que esta seja extinta, o consumo doméstico têm sido motivo de preocupação, pois o desperdício exagerado deste recurso tem afetado a natureza apesar do rodízio nas grandes cidades e o homem não se conscientiza de que o seu uso deve ser rigidamente controlado.
A erosão dos rios e córregos tem sido a grande vilã da extinção dos leitos, pois esta pode extinguir completamente os mananciais, devido a destruição obstruindo e entupindo os locais de passagens de rios e lagos.
            O desmatamento de matas ciliares é outro grande impulsionador da poluição dos recursos hídricos, pois estas matas servem de proteção para os mananciais como se fossem uma barreira natural contra o assoreamento e o lixo levado pelas chuvas e com a diminuição dessas matas torna – se cada vez maior a quantidade de rios assoreados e poluídos.
        Diante da realidade na qual o homem tem sujeitado a natureza, verifica – se a necessidade de conscientizar as pessoas principalmente os jovens sobre a grande importância em preservar os recursos naturais, pois estes são o futuro do nosso planeta.
A população não tem se conscientizado dos prejuízos causados pela poluição, pois todas as classes sociais têm, de certo modo, contribuído com todos estes danos ocasionados ao meio ambiente, lançando seus entulhos de qualquer maneira na natureza e com isso os problemas ambientais vão se acumulando e formando uma grande bola de neve.
O que realmente precisa é que toda a população seja submetida a uma educação ambiental onde a valoração ambiental passa a ser presente em todas as esferas da sociedade.
          Segundo Guimarães (2000) “em muitas das atuais discussões sobre os problemas ambientais ressalta – se a postura incorreta do ser humano diante da natureza”. Diante da fala do autor verifica – se que o ser humano vem destruindo a natureza aos poucos e não apresentou real preocupação com as consequências que a negligência e a degradação do meio ambiente podem trazer para o mundo.
          Temos observado o grande descuido do ser humano com a preservação do meio ambiente, visto que este, a cada dia tem destruída à sem a menor preocupação com as consequências. 
          A integração entre homem e meio ambiente é de suma importância para que haja a preservação da natureza. É preciso conscientizar as pessoas que com o detrimento da natureza em função do crescimento da industrialização e modernização do homem a vida na Terra será impossível, pois desta forma o homem pode sofrer por danos causados pela  sua própria ambição.
          Desde os primórdios faz-se uso dos recursos naturais sem se preocupar em repor o que sugou deste, imaginando que a natureza é abundante e diante de tal visão distorcida a natureza foi sendo destruída aos poucos, sendo que a água é, por muitos, considerada inesgotável, é preciso mudar esse pensamento para que, pelo menos parte da natureza consequentemente a água seja resgatada, já que não é possível recuperá-la por completo.
          A sociedade tem aumentado consideravelmente e com isso se faz necessário que os recursos hídricos sejam utilizados de forma controlada, mas para que isso aconteça é preciso primeiro conscientizar as pessoas de como a natureza está sendo agredida e que cada cidadão possui um papel fundamental no trabalho de preservar não só os recursos hídricos, mas também a natureza de um modo geral.
          A falta de informação é que faz com que muitas pessoas cometam crimes ambientais, é preciso que haja mais informação, para que os recursos hídricos sejam preservados.
Diante de tudo isso é visto que um trabalho de conscientização diminuiria bastante os problemas com a poluição das águas, porém autoridades competentes devem tomar iniciativas para incentivar a reciclagem do lixo além de providenciar tratamento dos esgotos em todos os estados do país.
          Conforme diz Hirano (2001)[11]:
Somente através do respeito à natureza e de esforços compartilhados para o manejo adequado dos recursos naturais e preservação das espécies nós poderemos garantir as riquezas naturais da Terra para as futuras gerações" declarou Toepfer. Ele destacou a importância da informação, dos alertas, do monitoramento e da avaliação para atuar preventivamente. Conforme a visão do Pnuma o desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza continuam sendo os principais desafios da humanidade.

          Enfim é visto que a cada dia que passa a população aumenta e com isso faz - se necessário que se criem nos cidadãos uma conscientização ecológica para que no futuro o desenvolvimento sustentável seja possível e o uso da água seja equilibrado.
            A ciência e a tecnologia melhoram o padrão de vida do homem e com isso facilitando o trabalho deste, porém o nosso planeta sofre crescente pressão para que isso aconteça, e a natureza é a primeira a ser prejudicada por tais avanços tecnológicos. Outro fato constatado é que somente a minoria da população é beneficiada por tais avanços tecnológicos e a outra maioria além de não ter acesso a tais facilidades sofrem mais ainda com o desequilíbrio ecológico, pois é visto que a qualidade de vida, devido à poluição de nascentes, tende a diminuir consideravelmente. Conforme Bortolozzi (1996).

Hoje a crise ambiental, juntamente com as demais crises por que passa a humanidade, está exigindo o repensar das ciência e tecnologia para dar conta da compreensão e explicação desta nova realidade. Dentre as crises sociais tais como as da saúde, da educação, energética e de segurança, a crise ambiental, compromete a vida do planeta, através da destruição e da contaminação do meio ambiente.[12]

Para diminuir a poluição e implantar projetos de conscientização e de controle de poluentes é necessário que comece desde o cidadão comum até aos governantes. Ao exigir, principalmente de grandes indústrias projetos que colaborem com a preservação ambiental são atitudes difíceis, pois entra em conflito com a alta sociedade, onde os interesses de classes predominam.
A partir de tais projetos é que se pode verificar se realmente a população está se inteirando com os problemas que meio ambiente vem passando, o importante é que o cidadão seja conscientizado que suas ações podem melhorar o meio ambiente natural do planeta, onde a sustentabilidade prevaleça em detrimento do consumo exacerbado dos recursos naturais.
A destruição e contaminação do meio ambiente fazem com que a vida humana também seja ameaçada, de forma que a vida no planeta pode se extinguir.
          Segundo Tucci (2000) [13]:
Os grandes desafios que se vislumbram hoje no Brasil são a consolidação dos aspectos institucionais do gerenciamento dos recursos hídricos, o controle dos recursos hídricos nas grandes metrópoles brasileiras, a preservação As condições atuais de disponibilidade x demanda mostram que, na média, e na maior parcela do território brasileiro, não existe déficit  de recursos hídricos. No entanto, observam-se condições críticas em períodos de estiagem no Semiárido Nordestino e, em algumas regiões, onde o uso da água é intenso como na vizinhança das cidades médias e principalmente das regiões metropolitanas.

A administração pública não tem conseguido obter grandes resultados no gerenciamento dos recursos hídricos, como foi dito anteriormente a população menos favorecida é a primeira que sofre as conseqüências da crise ambiental e com isso fazendo com que o planeta de um modo geral passe por uma crise social ocasionada pelo desequilíbrio ecológico.
Para que os recursos hídricos sejam conservados primeiramente é preciso que haja restrição quanto ao manejo com a água, onde se passa a registrar o consumo inadequado desta para que o resto do Brasil não se torne como o semiárido nordestino.
A troca do cerrado por pastos e plantio poderá provocar vários problemas ambientais, entre os quais ressaltaremos a diminuição do escoamento dos rios e como consequência o assoreamento de seus leitos.
E com isto a troca da vegetação nativa por extensas regiões de plantio de lavouras as margens dos recursos hídricos, estes recebem grande quantidade de terra, o que ocasiona o turvamento da água, a diminuição da vazão e a consequente perda da biodiversidade.
A desertificação dos leitos dos recursos hídricos são causadas principalmente pelo desmatamento desenfreado onde ocorre os assoreamentos e como consequência, em muitos casos, a extinção de diversos rios é o que ocorreu no semiárido nordestino onde nos dias atuais a população sofre com a falta de água.
É preciso ressaltar que os problemas gerados nos mananciais não ficam só na poluição o desmatamento é um sério problema que os mananciais passam já que matas ciliares são desmatadas a todo momento.
A palavra chave de todo este trabalho é o desenvolvimento sustentável onde a garantia de vida com qualidade esteja presente em todas as atividades humanas, para que o homem possa obter o seu sustento do meio ambiente sem, portanto, destruí-lo de forma que as gerações futuras não sejam prejudicadas pela ação humana no presente, do homem que se diz “moderno”.
          Conforme Tucci (2000) [14]:
O Nordeste brasileiro apresenta condições hídricas desfavoráveis que combinam: evapotranspiração alta durante todo ano, baixa precipitação, subsolo desfavorável em muitas regiões (água salobra ou formação cristalino) e baixo desenvolvimento econômico social. A falta de água em grande parte do ano compromete seriamente as condições de vida da população em áreas extensas do Semiárido. As grandes concentrações urbanas. Devido a essa grande concentração urbana, vários conflitos e problemas têm sido gerados neste ambiente, tais como: (a) degradação ambiental dos mananciais; (b) aumento do risco das áreas de abastecimento com a poluição orgânica e química; (c) contaminação dos rios por esgotos doméstico, industrial e pluvial; (d) enchente urbana gerada pela inadequada ocupação do espaço e pelo gerenciamento inadequado da drenagem urbana; (e) falta de coleta e disposição do lixo urbano.

A rápida urbanização juntamente a pobreza, concentrou populações com baixo poder aquisitivo em periferias, onde os serviços essenciais, tais como: saneamento e coleta de lixo são escassos.
Diante disto a contribuição para gerar poluição concentrada foi aumentando e gerando sérios problemas de drenagem agravados pela forma inadequada que os entulhos são despejados na natureza e consequentemente estes dejetos são levados pela chuva para os mananciais.
Os problemas que o nordeste brasileiro vem enfrentando ao longo dos anos é principalmente a falta de água que assola o povo nordestino onde estes vivem em condições sub-humanas onde o fornecimento de água é precário ou melhor dizendo nulo.
Tais problemas surgiram pela falta de um gerenciamento adequado da água e principalmente pela ação destruidora e poluidora do homem quanto aos recursos hídricos disponíveis para o seu uso, juntamente com a destruição de matas ciliares que são as protetoras dos mananciais.
Nas últimas décadas a perca das matas ciliares tem preocupado do homem de tal forma que este tem realizado estudos onde apresentam os principais problemas que a retirada destas matas podem acarretar para o meio ambiente.
Existem diversos termos que designam formações vegetais que margeiam ribeiros de águas como, de acordo com: (MARTINS, 2001) [15]:
Na literatura são encontrados diversos termos para designar as formações vegetais que ocorrem ao longo dos cursos d’água como florestas, ripárias, matas de galeria, florestas beiradeiras, florestas ripícolas e florestas ribeirinhas.

Diante de toda a destruição que o homem tem causado com a natureza fez-se necessário a criação de leis que regulamentassem o uso dos recursos hídricos como também a proteção de suas matas ciliares que do mesmo modo são conhecidas como: mata de galeria, florestas ripárias, florestas beiradeiras, florestas ripícolas e florestas ribeirinhas.
A Constituição Federal brasileira (1988) determina em seu Art. 225 que:
Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para, presentes e futuras gerações.

A importância das áreas de preservação permanente é de cunho socioambiental pelo fato de que a sociedade de baixa renda sofre mais com os desequilíbrios ambientais constantes nas duas últimas décadas.
Entretanto, as áreas de preservação permanentes são protegidas desde a década de 60 pelo novo Código Florestal instituído pela Lei nº. 4.771, de 15 de setembro de 1965. O descumprimento dos limites das APPs (áreas de preservação permanente) a remoção de matas ciliares pode ser considerada sozinha uma degradação ambiental, onde a derrubada de tais pode levar o manancial ao assoreamento. Visto que, a Lei 6938, de 31 de agosto de 1981, define degradação da qualidade ambiental como a alteração adversa das características do meio ambiente.
As áreas designadas como APPs (áreas de preservação permanente) são locais onde devem ser preservados permanentemente sendo proibida a retirada da vegetação nestes ambientes para proteção da fauna, flora e recursos hídricos, dentre outras são formações vegetais que margeiam recursos hídricos diversos atuando como barreira natural contra de sedimentos e agrotóxicos além de serem eficientes amortecedoras de enxurradas e auxiliam na infiltração do escoamento superficial das águas da chuva.
Áreas onde há vegetação, principalmente nas margens de mananciais, quase não ocorrem à erosão e favorece o aumento da capacidade de vazão durante a seca no caso das formações vegetais nas margens dos recursos hídricos.
Os parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente (APPs), são estabelecidos na resolução CONAMA 303, de 20 de marco de 2002.
Em seu Art. 3º define que são APP’s as áreas situadas:
I- Em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção horizontal, com
largura mínima, de:
a) Trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de largura;
b) Cinquenta metros, para o curso d`água com dez a cinquenta metros de largura;
c) Cem metros, para o curso d`água com cinquenta a duzentos metros de largura;
d) Duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos metros de largura;
e) Quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos metros de largura;
II- Ao redor de nascente ou olho d`água, ainda que intermitente, com raio mínimo de 50 cinquenta metros de tal forma que proteja, em cada caso, a bacia hidrográfica contribuinte;
III- ao redor de lagos e lagoas naturais, em faixa com metragem mínima de:
a) trinta metros, para os que estejam situados em áreas urbanas consolidadas;
b) cem metros, para as que estejam em áreas rurais, exceto os corpos d’água com até vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinquenta metros;
É visto que a poluição dos rios, mares, nascentes, lagos entre outros tem aumentado consideravelmente. O homem tem causado enorme impacto nos ecossistemas aquáticos. A morte de peixes e de outros organismos vivos em rios e litorais poluídos é constante e pode resultar em um desequilíbrio ecológico que atinge o homem.
Os rios que margeiam regiões mais povoadas sofrem com a ação do homem, pois este descarrega continuamente em seu leito produtos nocivos à vida aquática, tais como: resíduos industriais, excretas humana, detergentes domésticos, fertilizantes, defensivos agrícolas entre outros. Os fertilizantes e defensivos agrícolas são arrastados pela chuva até os rios e mares. E com isso chega a matar peixes, crustáceos, moluscos.  Até mesmo as águas subterrâneas têm sido vitima da poluição humana.
Enfim a ação do homem tem degradado a natureza, de uma forma geral, sem cessar e as águas, principal fonte de vida humana é uma das principais vítima da atividade poluidora do homem.
Segundo (CARRENHO et. Al. 2001 apud SANTOS; BRITO, 2003) “A preservação das matas ciliares evita o assoreamento, erosões e empobrecimento do solo, que por sua vez ocasionam a redução da biodiversidade local.”[16]
Essa preocupação com a preservação das matas ciliares se dá pelo fato que além de prejudicarem os recursos hídricos a destruição de tal vegetação traz uma série de desequilíbrios que o homem em um futuro próximo verá as conseqüências.
Para (FELFILI et al., 2000 apud RIBEIRO et al. 2001) [17]:
Além da proteção dos mananciais, as matas ciliares são de grande importância para a diversidade vegetal. Por conterem elementos florísticos variados, tornam-se importantes repositórios da biodiversidade, funcionam como abrigo, fontes de alimento ou refúgios para espécies da fauna e mesmo para espécies vegetais ameaçadas pela contínua destruição das florestas.

Para que haja um pouco mais de preservação ambiental foram estabelecidas leis para que o meio ambiente fosse menos degradado pois: segundo Brasil (1981), em seu Artigo 2º da Lei nº. 6.938, de 31 de agosto de 1981. A norma legal determina que:
Art. 2º. A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições de desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos alguns princípios.

A partir de estudos já realizados por diversos autores observa – se que as matas ciliares precisam serem preservadas para o bem das nossas águas e até mesmo para o bem da humanidade já que sem matas ciliares os recursos hídricos sofrem o risco atém mesmo de serem extintos.
O homem precisa se conscientizar que para que haja a perpetuação da sua espécie é preciso que os recursos naturais sejam preservados para que haja um equilíbrio de sobrevivência no planeta Terra.
Considerações Finais
Diante da pesquisa que foi feita para a realização deste trabalho verifica – se que a natureza encontra – se em franca deterioração. O homem em sua ganância e ignorância não tem medido esforços para seu crescimento econômico e junto com este a degradação dos recursos hídricos, já que este não sabe viver em harmonia com a natureza.
Pelo que foi visto está longe do homem conseguir realizar o desenvolvimento sustentável, onde tal respeite e aprenda a conviver com a natureza de modo que esta não seja devastada em detrimento do crescimento tecnológico da sociedade.
Matas ciliares desmatadas, lixos e todo tipo de entulhos são despejados diariamente nos mananciais trazendo sérias consequências para o meio ambiente natural.
Não tem sido visto atitudes de preservação dos recursos hídricos das autoridades competentes que possuem o poder de fazer a diferença implantando leis e fazendo tais ser cumpridas, já que as existentes não fazem nem efeito, de forma rigorosa, pela população.
Faltam atitudes e boa vontade para que a devastação e deterioração dos recursos hídricos sejam eliminadas de uma vez por todas.
Diante de tudo isto verifica – se a necessidade de campanhas de conscientização, onde a população irá saber os riscos que tem da água potável vir a ser totalmente devastada tanto pela poluição quanto pelo uso exacerbado.
Perante tal atualidade é visto que o homem, de uma maneira geral, não tem contribuído para a preservação dos recursos hídricos seja um fato concreto, já que a cada dia tem se observado a degradação de tais recursos.
Enfim é visto que para preservar os mananciais é preciso que haja mais conscientização da humanidade e atitudes em todas as esferas da sociedade, onde é possível haver o desenvolvimento sustentável em que homem x natureza vivam em perfeita harmonia.

Referências

BOFF, Leonardo. Ecologia: Grito da Terra Grito dos Pobres. Rio de Janeiro: sextante, 2004

BORTOLOZZI, Arlêude, Educação Ambiental Formal na Área das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí: Potencialidade no ensino de geografia. Seminários do NEPAM/Unicamp do dia 24 de outubro de 1996.

BRASIL. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988. Brasília: Senado Federal.
_______. Lei nº. 4.771 de 15 de setembro de 1965. Institui o Novo Código Florestal.
_______.Lei nº. 6.938 de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a política nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências.
_______.Resolução Conama nº 303 de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros e limites de Áreas de Preservação Permanente.

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[1] Aluno do Curso Lato Sensu em Gestão Ambiental, da Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin/Brasília-DF. Graduado em Tecnologia em Logística/Universidade Anhanguera - UNIDERP. Funcionário público/Fiscal de transportes. Secretaria de Trânsito e Transporte do município de Uberlândia-MG.
[2] Professor Orientador da Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin/Brasília-DF. Especialista em Educação. Psicólogo Clínico. Doutor em Teologia. Diretor da Consultoria SELF.
[3] TUNDISI, José Galizia. Instituto Internacional de Ecologia. http://www.multiciencia. unicamp.br, p. 01 Disponível em: http://www.multiciencia.unicamp.br/ artigos_01/A3_Tundisi_port. PDF. Acessado em: 05.fev.2013.

[4] TUNDISI, José Galizia. Instituto Internacional de Ecologia. http://www.multiciencia.unicamp. br, p. 10 Disponível em: http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_01/A3_Tundisi_port.PDF. Acessado em: 05.fev.2013.


[5] TUNDISI, José Galizia. Instituto Internacional de Ecologia. http://www.multiciencia.unicamp.br, p 05 Disponível em: http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_01/A3_Tundisi_port.PDF. Acessado em: 05.fev.2013.
[6]TUCCI, Carlos E.M.; Hespanhol, Ivanildo; NETTO, Oscar de M. Cordeiro. Cenários da Gestão da Água no Brasil: uma contribuição para a “Visão Mundial da Água.” Relatório para GWP. 2000, p. 01.


[7] TUNDISI, José Galizia. Instituto Internacional de Ecologia. http://www.multiciencia.unicamp. br, P. 12 Disponível em: http://www.multiciencia.unicamp.br/ artigos _01/A3_Tundisi_port.PDF. Acessado em: 05/04/2011.

[8] Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento: a Agenda 21 – Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 1996.P. 250.


[9] BOFF, Leonardo. Ecologia: Grito da Terra Grito dos Pobres. Rio de Janeiro: sextante, 2004. P. 95
[10] TUNDISI, José Galizia. Instituto Internacional de Ecologia. http://www.multiciencia.unicamp.br, P. 13 Disponível em: http://www.multiciencia.unicamp.br/artigos_01/A3_Tundisi_port.PDF. Acessado em: 05.fev.2013.



[11] HIRANO, Cecy. Programa de Saneamento Básico e Cidadania. Trabalho elaborado para a organização Pan Americana da Saúde. Washington, abril de 2001. p. 01.
[12] BORTOLOZZI, Arlêude, Educação Ambiental Formal na Área das bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí: Potencialidade no ensino de geografia. Seminários do NEPAM/Unicamp do dia 24 de outubro de 1996. p. 0,3
[13] TUCCI, Carlos E.M.; Hespanhol, Ivanildo; NETTO, Oscar de M. Cordeiro. Cenários da Gestão da Água no Brasil: uma contribuição para a “Visão Mundial da Água.” Relatório para GWP. 2000 p. 03, 04.

[14] TUCCI, Carlos E.M.; Hespanhol, Ivanildo; NETTO, Oscar de M. Cordeiro. Cenários da Gestão da Água no Brasil: uma contribuição para a “Visão Mundial da Água.” Relatório para GWP. 2000 P.0,4.
[15] MARTINS, S. V. Recuperação de matas ciliares. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2001. P. 20.
[16] CARRENHO, R.; TRUFEM, S. B.; BONONI, V. L. R Fungos Micorrízicos Arbusculares em Rizoofera de três espécies de fitobiontes instaladas em áreas de mata ciliar revegetada. In: SANTOS, B. F. S., BRITO, E. R. Florestas Ribeirinhas. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa-MG, (Departamento Florestal), 2003. P. 20.
[17] FELFILI, J. M.; RIBEIRO, J. F.; FAAG, C. W.; MACHADO, J. W. B. Recuperação de Mata de Galeria. Planaltina: Embrapa Cerrados, 2000. (Documentos nº. 21) ISSN 1517-5111. P. 203.

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