Na era Salomônica, quando da construção da Casa do Senhor, sua restauração, os povos estrangeiros foram despertados por toda uma gama de simbologia e mistérios visíveis e ocultos relacionados à aliança entre o Deus Criador e o povo israelita.
Passaram-se tempos e tempos, e diversas histórias e contos foram se apropriando do temática, uma vez que suas particularidades despertam o interesse das pessoas, independente da formação filosófica, social e religiosa.
Sabe-se que junto às colunas os profissionais da construção recebiam o seu soldo, após o árduo trabalho, tendo em mãos, régua, trolha, compasso, nível e o prumo, de modo que o que se construía era feito de forma justa e perfeita.
Em toda a construção existe processo de criação, como existe entes que ainda não perceberam a profundidade do conhecimento desenvolvido, as estruturas, os locais apropriados, a distância, interligando o ocidente ao oriente.
Nessa simetria fraterna, em igualdade e ao mesmo tempo respeitando a liberdade, o templo se constrói e é construído.
Por entre as colunas, se constrói o ser. E o ser se deixa ser construído. Em uma só massa, uma mistura estranha ao olhar distante e veludado pelo egoísmo, pelo orgulho, pela vaidade de muitos, fica o mistério, apocalíptico, mais revelado que se possa existir.
Se aprende, cresce, amadurece, desenvolve, evolui, e nesta busca, o transcendente toma o seu lugar, e o finito se revela como essência do tudo.
A maestria se mostra acima de tudo no trato, no cuidado, no zelo e no rico aprendizado do silêncio, da missão, do sacrifício, em prol da harmonia que eleva a vida.
No norte ao sul, saberes incontáveis, a troca, a recíproca, acompanhada sob os luminares que em sintonia regem com fulgor e graça o caminho dos que trilham muito mais que a si mesmo.
A união dos elos fortalece as colunas, que a cada joia adquirida, espelha a formosura e a interligação dos sentimentos, ascende a glória dada Àquele a quem dada toda honra, todo poder e toda a glória.
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