A ética religiosa está ligada ao realismo moral, pela qual os
comportamentos corretos decorrem da vontade de Deus, que nos é dada através dos
profetas, contendo a Bíblia e o Alcorão vários comandos decorrentes dessa
revelação profética.
Todavia, nem todos aceitam que uma conduta seja
correta tão somente porque ele é ditado em algum livro sagrado, exigindo uma
fundamentação racional para que aceitar o que se entende por comportamento
correto.
Platão já levantou essa questão sobre a ordem divina,
que passou a ser conhecida como o Dilema de Eutífron, apresentando a seguinte
dúvida: “As ações corretas são corretas porque são ordenadas por Deus; ou as
ações corretas são comandadas por Deus porque são corretas?”.
Respondendo positivamente à primeira questão, o significado
da afirmativa é que Deus apenas determina coisas boas; mas daí surgem as
indagações sobre a ordem para que Abraão sacrificasse seu filho Isaac, ou
aquela para matar os moradores da terra prometida, também a guerra santa
defendida por muçulmanos, eventos hoje questionáveis, mas que são constantes da
Bíblia e no Alcorão como mandamentos divinos.
A resposta positiva à segunda questão indicaria que
existe outra fonte de moralidade além de Deus, pelo que poderíamos seguir
diretamente essa fonte, o padrão de correção adotado por Deus para a determinar
essas coisas corretas, pelo que seria dispensável que Deus desse essas ordens.
Para resolver esse dilema é necessário recorrer ao que
se entende pela palavra ética. Numa primeira acepção, ética significa “caráter”,
“costume” ou “modo de ser”; mas em outro sentido pode ser entendida como
“residência”, “morada”, “local onde se habita”.
O estudo da ética indica a situação, o local, o
contexto, a reiteração do comportamento, pressupõe ação voluntária, ação consciente
em determinado sentido, levando a um bom resultado onde se habita, conforme o
costume. Ética implica a análise da ação e seu resultado, resulta de um estudo
causalidade.
Ética pressupõe consciência, conhecimento, ciência. E
como o conhecimento científico evoluiu, é possível entender que também ocorreu
o mesmo com o conhecimento ético, quanto à consciência humana em relação ao seu
comportamento, em um contexto histórico.
E sobre a natureza da história e seu desenvolvimento,
existem duas correntes opostas, uma de origem religiosa, no sentido de que Deus
criou todas as coisas com uma finalidade, permitir à sua criatura o gozo da
bem-aventurança eterna; e outra materialista, dizendo que não há finalidade na
história, e nossa existência é fruto de eventos aleatórios, acasos e
coincidências.
Como, a partir das evidências científicas, tanto da
própria história como da física, eu sei que existe ordem, e não caos, pois vejo
um mundo ordenado e perfeito além da barbárie humana, esta decorrente da Queda,
Queda que tem repercussão no próprio conhecimento científico, a segunda
hipótese fica descartada, restando aquela de que pressupõe e conclui haver
sentido na história, há um fim a ser alcançado, existe um sentido da Vida, o
que é provado pela simples existência humana.
Quanto à história religiosa monoteísta, não se pode
perder de vista o contexto filosófico judaico-cristão, que pressupõe a Queda da
humanidade, que levou junto a criação, o dilúvio usado como parte do
procedimento de limpeza humana, o repovoamento do planeta e o retorno à
religião verdadeira, a partir de Abraão, que vivia em um mundo politeísta, no
qual o sacrifício de filhos aos deuses era um comportamento normal segundo
alguns costumes. Outrossim, pelo conhecimento da época, a ordem para matar o
próprio filho não era absurda no contexto religioso de transição em que se
vivia, e a questão mais importante consistiu em que o sacrifício foi impedido
por ordem divina antes de sua consumação.
Além disso, e tendo em vista o nível da civilidade da
antiguidade, o extermínio de uma população também estava dentro dos parâmetros
do modo de ser da época, pois a noção de humanidade como espécie, incluindo
todas as pessoas de todas as nações somente foi desenvolvida com o
cristianismo.
Não se pode esquecer que até hoje existem pessoas que
defendem a pena de morte e o uso da guerra como forma de solução de conflitos,
mesmo havendo humanos dignos do outro lado do campo de batalha. E não apenas
isso, a Europa chamada “cristã” tem permitido a morte de centenas de milhares
de imigrantes, que fogem da guerra causada pelo imperialismo ocidental, isso
tudo ocorrido depois das famigeradas cruzadas. Esses fatos indicam que a fase
de transição religiosa iniciada por Abraão e culminada por Jesus Cristo ainda
não se completou.
Portanto, as coisas corretas são determinadas por Deus
por serem corretas segundo a capacidade de entendimento humano.
Um ponto fundamental, que não pode ser menosprezado,
consiste no pressuposto relevantíssimo da religião monoteísta (judaica, cristã
e islâmica) de que a existência não se encerra com a morte corporal e que
haverá um julgamento após a morte, com novas oportunidades para as pessoas,
sendo a realidade muito mais ampla do que aquela mostrada por nossos sentidos,
como comprovam a orgânica quântica e a relatividade. E é exatamente esse
fundamento, de que a Vida é maior do que o corpo, usado equivocadamente, o que
encoraja as ações suicidas, como as de homens-bomba.
O ponto chave nessa questão se liga ao fato de que a
ética está relacionada à consciência e ao conhecimento. Quanto maior a ciência,
mais sutil, mais complexo o entendimento ético, as circunstâncias que eram
entendidas como menores detalhes passam a ter importância, como o direito à
vida do feto que não nasceu, o respeito à honra alheia, inclusive das pessoas
ausentes.
O conhecimento individual está ligado ao sujeito, ao
ego, que é o centro da consciência, a unidade pessoal mínima. Tudo é exterior
ao ego, que se relaciona com o mundo ligando as coisas e pessoas a essa unidade
pessoal, pela conexão ou desconexão simbólica. A partir da unidade do eu, o
sujeito passa a separar as coisas como minhas e não minhas, até que desenvolve
o conceito de outro, e coisas do outro. E essa é a base do comportamento ético,
definir o que é meu, onde habito, e o que é do outro, de modo a respeitar a
habitação do outro, física e espiritual, simbólica.
Portanto a ética define o comportamento correto em
relação a mim e ao outro, pressupondo uma diferenciação entre mim e o outro.
Quanto mais diferente o outro, menos igual a mim,
menos as razões que se aplicam à minha habitação valerão para a do outro.
Contudo, a grande questão religiosa e científica da
modernidade consiste no fato de que eu e o outro integramos o mesmo Ser, física
e psiquicamente, a humanidade.
Jung desenvolveu o conceito de inconsciente coletivo.
Ele cita que, ao lado da consciência e do inconsciente individual como níveis
psíquicos, existe o inconsciente coletivo, “que, como herança imemorial de
possibilidades de representação, não é individual, mas comum a todos os homens
e mesmo a todos os animais, e constitui a verdadeira base do psiquismo
individual” (In A natureza da psique. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986, p. 89).
Ou seja, o coletivo é a base do individual, eu nasço do outro psiquicamente,
nasço de Deus, que é o Outro Absoluto, do qual faço parte.
Esse inconsciente coletivo possui um centro, chamado
si-mesmo, que representa a totalidade da psíquica, a unidade quântica, o meu
conceito, minha ideia do Uno, e que, porque é coletivo, também significa a
imagem do outro para mim. A partir do si-mesmo, a partir de Cristo, eu e o
outro somos observados a partir do mesmo centro, do mesmo parâmetro, do mesmo
paradigma, somos Um em espírito e razão.
Essa categoria do conhecimento atingiu seu ápice com
Jesus Cristo, pois foi Ele quem a definiu a partir dos conceitos existentes
sobre o Messias, e consumou sua realização, sendo o Messias ao mesmo tempo
político e religioso, carnal e espiritual. Contudo, sua missão política não foi
ainda compreendida, significando que o líder religioso, o líder político, vive
aquilo em que acredita e se sacrifica até a morte por sua causa. O político é
um religioso, trabalha pela unidade social, e deve ser íntegro e servo de
todos, e isso vale para o serviço público em geral. Se houver guerra, os
líderes políticos, inclusive os presidentes e primeiros-ministros, devem estar
na frente da batalha, não sendo ético mandar comodamente os filhos dos cidadãos
para a morte na guerra, que apenas beneficia aos financiadores do governo.
Jung diz que Jesus Cristo é um símbolo do si-mesmo,
chamado também de Logos ou Palavra, enquanto razão total realizada, e potencial
para todos, mantendo a unidade da existência, pois é a unidade material que une
toda a razão humana em si, espiritual e física.
E essa unidade também é física, como informa a ciência
moderna, pela qual o observador e o observado se fundem numa unidade
inteligente.
“Portanto, não há mais como se manter a divisão entre
o observador e o observado (o que é algo implícito na visão atomista, que
considera cada um deles como sendo agregado separado de átomos). Ao contrário,
ambos, o observador e o observado, são aspectos imersos e interpenetrados de
uma realidade completa, que é indivisível e incomensurável” (David Bohm.
Totalidade e a ordem implicada. Tradução Teodoro Lorente. São Paulo: Madras,
2008, p. 25).
O que Bohm faz é nada mais do que generalizar
logicamente as conclusões filosóficas da física moderna, “temos de considerar o
Universo como uma totalidade indivisível e inseparável. A divisão em
partículas, ou em partículas e campos, não passa de uma aproximação e uma
abstração grosseira. Portanto, chegamos a uma ordem que é radicalmente
diferente daquela de Galileu e de Newton – ordem da totalidade indivisível”
(Idem, p. 135). Essa totalidade indivisível inclui o observador, o ser
pensante, pois este e o observado, fisicamente, “são aspectos imersos e
interpenetrados de uma realidade completa, que é indivisível e incomensurável”
(Idem, p. 25).
A resistência do materialismo científico em aceitar
essa visão ocorre porque ela aponta para uma religiosidade imanente à natureza
das coisas, o que o preconceito científico moderno e o mito da ciência material
se recusam a admitir, pois a significação da Vida, a unidade e conexão dos
eventos não é material, mas imaterial, é espiritual.
“A proposta para uma nova forma geral de visão surge
porque toda a matéria vem dessa natureza. Isto é, há um fluxo universal que não
pode ser definido explicitamente, mas que pode ser conhecido apenas
implicitamente, como indicado pelas formas e contornos explicitamente, alguns
estáveis e outros instáveis, que podem ser abstrações do fluxo universal. Nesse
fluxo, a mente e a matéria não são substâncias separadas. Ao contrário, elas
são aspectos diferentes de um movimento único e completo” (BOHM, 2008, p. 27).
A ciência autêntica, portanto, deve estar aberta, em
seus conceitos, a essa unidade, à infinitude, ao Eterno, do qual fazemos parte,
ainda que procure trabalhar, o tanto quanto possível, dentro da maior
determinação. Mas a certeza e a infalibilidade transcendem a matéria, como nos
diz o princípio da incerteza, somente sendo alcançadas em Deus, que é o
conjunto, o Espírito da Totalidade, a Lei que rege o mundo como fluxo
universal.
Jesus Cristo, como forma definível, nos mostrou esse
fluxo universal e infinito, o Deus invisível e inominável.
Esse fluxo universal possui uma ordem implicada,
dobrada para dentro, além dos fenômenos manifestos, da ordem explicada, que é
dobrada para fora. Existe um conteúdo de ordem por trás das aparências, o que é
básico para a ciência, e no que se refere ao comportamento humano esse conteúdo
é o objeto do estudo da ética, do Direito. Alguns indivíduos iluminados, mais
conscientes, alcançam essa ordem superior, mais sutil, por algum modo, e então
comunicam aos seus contemporâneos suas descobertas.
Assim, a moral de um indivíduo é compartilhada por
outro, e outro, tornando-se moral social, até que esta moral passa a ser
imposta aos demais membros da comunidade, seja em benefício de apenas alguns ou
de todos os humanos.
“Os fatos originários da ética nascem da ‘voz’ que
fala em indivíduos agraciados. O seu carisma consiste justamente em escutarem a
voz. Quer se trate da voz de um deus ou de um animal, quer de um sonho ou de
uma alucinação: a realidade da voz é vinculante para o indivíduo fundante.
Provém ‘de Deus’ ou do símbolo que responde por Deus, é assumida por uma elite,
que se reúne ao redor do fundador e, em seguida, é imposta ao grupo como norma
coletiva” (Erich Neumam. Psicologia profunda e nova ética. Tradução João Rezende
Costa. São Paulo: Edições Paulinas, 1991, p. 44).
Jesus e muitos cristãos, como homens bons e santos,
que não causaram mal a ninguém, foram mortos injustamente, porque a consciência
normalmente expõe injustiças que passavam anteriormente despercebidas, gerando
conflitos quanto ao mau uso do poder político.
“Todo novo ‘surto de revelação’, ou seja, todo novo
revelar-se da voz num indivíduo está contra a consciência (Gewissen) como
representante da ética coletiva. Por isso é inevitável que a revelação ética no
indivíduo criativo preceda o coletivo e represente um novo nível ético que está
acima, e não raro muito acima do nível ético normal do coletivo. Essa antinomia
é indissolúvel. Pelo ato fundante do indivíduo precedente dá-se ao coletivo uma
lei, pela qual este é levado avante dentro da história em sua evolução, mas o
coletivo ainda não está maduro de fato para essa lei” (Idem, p. 48).
A inserção da moralidade universal no Direito o abre
ao método complexo, segundo o pensamento de Edgar Morin, o qual, é mister
salientar, é ateu, procurando um fundamento objetivo para a ética, como o faz
especialmente em sua obra “O Método 6. Ética”:
“Mas o excesso de complexidade destrói os limites,
flexibiliza o laço social e, no extremo, a própria complexidade dilui-se na
desordem. Nessas condições, a única proteção de alta complexidade está na
solidariedade vivida, interiorizada em cada um dos membros da sociedade. Uma
sociedade de alta complexidade deveria garantir sua coesão não somente por meio
de ‘leis justas’, mas também pela responsabilidade/solidariedade, inteligência,
iniciativa, consciência dos seus cidadãos. Quanto mais a sociedade se complexificar,
mas ela necessitará de autoética” (Edgar Morin. O método 6: ética. Tradução
Juremir Machado da Silva. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2011, p. 149).
Segundo Morin, a cultura psíquica interior leva à
autoética, que antes de tudo é “uma ética de si para si que desemboca
naturalmente numa ética para o outro” (Idem, p. 93).
A lei moral, assim, está no sujeito, em cada um e em
todos: “O Reino de Deus está no meio de vós”. Portanto, a ética, como ciência
da moral, e o Direito estão intimamente relacionados, na medida em que regulam
o comportamento humano e a sua justificação valorativa e racional para os casos
concretos, segundo a realidade inteligível. Na verdade, Direito é Ética e Ética
é Direito. Direito é o máximo ético, é a religião autêntica, que deve ser
colocada em prática. “Pois o Reino de Deus não consiste em palavras, mas em
poder” (1Cor 4, 20). Ética é o poder de se controlar, usando o espírito, a
ideia, para a satisfação do espírito, da ideia coletiva, e não da carne, da
ideia individual, egoísta, decorrente dos instintos animais.
“Ora, eu vos digo, conduzi-vos pelo Espírito e não
satisfareis os desejos da carne. Pois a carne tem aspirações contrárias ao
espírito e o espírito contrárias à carne. Eles se opõem reciprocamente, de
sorte que não fazeis o que quereis. Mas se vos deixais guiar pelo Espírito, não
estais debaixo da lei. Ora, as obras da carne são manifestas: fornicação,
impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, rixas, ciúmes, ira,
discussões, discórdia, divisões, invejas, bebedeiras, orgias e coisas
semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos previno, como já vos preveni:
os que tais coisas praticam não herdarão o Reino de Deus. Mas o fruto do
Espírito é amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, autodomínio. Contra estas coisas não existe lei. Pois os que são de
Cristo Jesus crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos. Se vivemos
pelo Espírito, pelo Espírito pautemos também a nossa conduta. Não sejamos
cobiçosos de vanglória, provocando-nos uns aos outros e invejando-nos uns aos
outros” (Gl 5, 16-26).
Ética é pautar o comportamento pelo Espírito, pela
razão inclusiva, que inclui o outro no mesmo ponto de vista superior em que
estou inserido.
Ética exige conhecimento, estudo. Ainda que não seja
estudo formal, mas estudo espiritual para vivência coletiva. A desinstrução, a
deformação pessoal e a cegueira deliberada são antiéticas, como ocorre quando
se perde tempo com as deturpações divulgadas na internet e redes sociais,
quando ao invés de nos informarmos e curtirmos a verdade, nos desinformamos e
curtindo apenas o que é passageiro, e muitas vezes hediondo. A alienação
deliberada, seja por uso constante de drogas, incluindo álcool e medicamentos
para ansiedade, por não usar a própria razão, pela atividade frívola e
consumista, é ação contrária à ética, contrária ao Ser, viola o Espírito.
Deus quer que “todos os homens sejam salvos e cheguem
ao conhecimento da verdade” (1Tm 2, 4). E para se conhecer a Verdade que salva
é preciso procurá-la, investir tempo nessa busca. A maioria das pessoas não
passa nem dez minutos por dia buscando a verdade, e alguns que se dizem
religiosos se contentam com uma hora de missa, culto ou reunião em algum local
chamado templo, uma vez por semana.
Como nossa vida depende disso, a vida humana depende
disso, a busca da Verdade, para nossa Salvação, é um imperativo ético, um
imperativo categórico, um imperativo religioso, um imperativo científico. A
verdadeira vida é a religiosa, que ocupa o tempo integral da pessoa, pautando
seu comportamento desde o acordar, nos relacionamentos familiares e
profissionais, até o adormecer, com ética integral, vivendo em Cristo, a
religião humana e divina.
“Todo olhar sobre a ética deve perceber que o ato
moral é um ato individual de religação; religação com um outro, religação com
uma comunidade, religação com uma sociedade e, no limite, religação com a
espécie humana” (MORIN, 2011, pp. 21/22).
Portanto, até mesmo um ateu, com boa-fé e estudo
dedicado, consegue entender a realidade religiosa do mundo, pois religião é
religação, ainda que não entenda os fundamentos últimos dessa realidade, por
não possuir em seus conceitos as categorias mais fundamentais da religião, o
conceito de Deus como Espírito e a realidade de Cristo, que é a máxima
categoria científica, a maior categoria religiosa, a última categoria psíquica,
cabeça, centro, espírito e razão da espécie humana, como homem que incorpora
Esse Espírito, formando a Unidade do Ser, especialmente por sua ação, pública e
privada.
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