6 de mar. de 2021

CHORAR E ALEGRAR, FELICIDADE GENUÍNA...

Salmos 30:5 - Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã.

No plano da existência humana, nada dura para sempre. Cada coisa tem seu tempo próprio. Nossos esforços de antecipar, às vezes causam os danos da precipitação. Daí a conveniência de meditar seriamente sobre a declaração do salmista: “...O choro pode durar uma noite – mas a alegria vem pela manhã...” (Salmo 30:5).
Estudar a nossa resistência às pressões impostas pela vida é uma forma inteligente de avaliar corretamente nossa produtividade pessoal. Isto significa descrever adequadamente a energia de que dispomos.
E significa, também, descobrir aquelas áreas em que somos vulneráveis, aprendendo a respeitá-las e a valorizá-las. Esta tomada de consciência vai nos ajudar a não ficarmos surpresos, diante das relações de causa e efeito que experimentamos na vida.
O próprio Salomão afirmou, após o salmo de Davi, que há “tempo de chorar e tempo de rir” (Eclesiastes 3:5).
Não chorar, quando existe causa para tristeza, é insensibilidade. De igual modo, não se alegar quando nosso entorno se apresenta com bem-estar e com satisfação pode significar uma séria existência de pessimismo e depressão.
O ato do choro pode ser ocasionado por diversos fatores, entretanto, o ser humano é a única espécie biológica que chora por motivos emocionais. Dentre estes diversos fatores, as lágrimas, compostas por água, sal, óleo e proteínas, são produzidas por motivos diferentes.
Os estudos psicológicos dizem que a reação do choro está diretamente relacionada às emoções.
Todos nós já derramamos lágrimas por sentimento de tristeza quanto por sentimento de alegria. Mas o curioso fato exposto por estes estudos é que o resultado das análises do fenômeno registraram que, na verdade, o choro de alegria não é por felicidade, mas sim pela recuperação de algum “trauma” ou infelicidade que teve de passar para atingir o então momento de satisfação.
A expressão de sentimentos varia de pessoa para pessoa. Existem aqueles que tem choro tímido e aqueles que abrem o berreiro. Isso tudo depende de características do comportamento de cada ser e normalmente estão vinculados ao seu comportamento habitual ou circunstâncias que cercam o derrame de lágrimas.
Muitas pessoas “prendem” o choro até mesmo por estigmas sociais como “homens não choram” ou “fracos aqueles que choram”. Grande besteira. Chorar é um mecanismo natural do corpo humano para obter sentimento de maior conforto.
Chorar é também um mecanismo para aliviar suas tensões. A concentração do corpo na tarefa de “colocar as emoções para fora” é efetivo, e o pós choro traz sensação de “descarga” devido à liberação de hormônios de bem-estar.
Não poupe suas lágrimas. Não é necessário enxergar o choro como sinal de fraqueza. Esse mecanismo fisiológico é também uma válvula de escape natural que faz parte de etapas e acontecimentos da vida de todos.
E afinal queremos e precisamos ser felizes. Isso parte da natureza humana, mas a felicidade autêntica está longe de ser representada por carinhas amarelas sorrindo.
Felicidade plena é outra coisa. Ela é o que intrinsecamente procuramos, mesmo que não tenhamos conhecimento disso.
O que verdadeiramente precisamos é da felicidade duradoura e não somente momentos felizes ou prazerosos, embora esses últimos também sejam importantes.
Para uns felicidade significa dinheiro, fama, poder, reconhecimento, um bom trabalho, uma família unida…
De fato, cada uma dessas situações podem trazer felicidade, cada qual a seu modo, e durante um tempo – curto ou longo prazo.
É importante compreender que existe dois tipos de felicidade: a do ter, que é externa, condicionada e criada e a do ser, que é incondicional, interna.
Em ambos os casos, desde que sejam alicerçadas pela força de nossas virtudes, elas são válidas, mas somente se acontecerem por meio de um conjunto de três elementos citados mais adiante.
De qualquer forma, é impossível ser feliz se não existe equilíbrio na vida. Quando ouço alguém dizer “Sou feliz no amor, mas infeliz no trabalho” – eu respondo, então você não é feliz. Não quando falamos da felicidade autêntica.
A felicidade genuína independe de riqueza, diploma ou de morar na praia, muito pelo contrário.
É óbvio que você não será feliz se não tiver suas necessidades básicas atendidas, mas a partir de determinado ponto, você não será mais feliz se tiver mais dinheiro.
Felicidade diz respeito a ter emoções positivas, engajamento e sentido e não a ter momentos prazerosos. Aliás, o efeito deles é de curtíssimo prazo.
De fato, cientificamente, esses três elementos que compõem a felicidade, também tem a capacidade de gerar prosperidade. Não como um passe de mágica, mas como consequência de hábitos, atitudes e de ações de uma vida de felicidade autêntica.
Isso não quer dizer que somente por ser feliz você será próspero, pelo contrário. Para tudo na vida é necessário ação intencional e esforço.
O que quero dizer é que pessoas genuinamente felizes (e que não vivem somente uma vida de prazeres), são mais sociáveis, otimistas, resilientes, saudáveis, engajadas e encontram sentido no que fazem.
Com tantos atributos positivos, era de se esperar que se saiam melhor na vida. Logo, atingem seus objetivos, são pessoas realizadas.
Assim, elas têm sucesso porque são felizes e não o contrário.
Além disso, somente quando vivenciamos a felicidade plena e genuína, é que podemos alcançar uma vida próspera e rica em significado.
E aqui vai um segredo!!!!
As Escrituras (Bíblia) apresentam que em Jesus encontramos a verdadeira felicidade, a qual é duradouro, eterna. Feliz a pessoa que se dedica a conhecer e a estudá-la tendo-a como regra de fé e prática.
Para que de fato você possa encontrar a genuína felicidade, a qual exige ação e esforço há alguns princípios a serem praticados.
O primeiro princípio está relacionado ao plano maravilhoso que Deus tem para a sua vida.
Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16).
Cristo afirma: “…eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância” [Uma vida completa e com propósito] (João 10.10).
Por que a maioria das pessoas não está experimentando essa “vida em abundância”?
O segundo princípio está na conscientização de que o homem é pecador e está separado de Deus; por isso não pode conhecer nem experimentar o amor e o plano de Deus para sua vida.
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23).
O homem foi criado para ter um relacionamento perfeito com Deus, mas por causa de sua desobediência e rebeldia, escolheu seguir seu próprio caminho e seu relacionamento com Deus se desfez. Esse estado de independência de Deus, caracterizado por uma atitude de rebelião ou indiferença, é evidência do que a Bíblia chama de pecado.
“Porque o salário do pecado é a morte…” [separação espiritual de Deus] (Romanos 6.23).
Deus é santo e o homem é pecador. Um grande abismo separa os dois. O homem está continuamente procurando alcançar a Deus e a vida abundante, através de seus próprios esforços: vida reta, boas obras, religião, filosofias, etc…
O terceiro princípio é o que mostra que Jesus Cristo é a única solução de Deus para o homem pecador. Por meio dele você pode conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para sua vida.
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8).
“…Cristo morreu pelos nossos pecados… foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e apareceu a Pedro e depois aos Doze. Depois disso apareceu a mais de quinhentos..” (1 Coríntios 15.3-6).
“Respondeu Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (João 14.6).
Deus tomou a iniciativa de ligar o abismo que nos separa dele ao enviar seu Filho, Jesus Cristo, para morrer na cruz em nosso lugar, pagando o preço de nossos pecados.
O quarto princípio é o de que precisamos receber a Jesus Cristo como Salvador e Senhor, por meio de um convite pessoal. Só então poderemos conhecer e experimentar o amor e o plano de Deus para nossa vida.
“Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (João 1.12).
“Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
Cristo afirma: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei…” (Apocalipse 3.20).
Receber a Cristo implica arrependimento, significa deixar de confiar em nossa capacidade para nos salvar, crendo que Cristo é o único que pode perdoar nossos pecados. Apenas saber que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que morreu na cruz pelos nossos pecados, não é suficiente. É necessário receber a Cristo pela fé, por meio de uma decisão pessoal.
Diante do que aqui foi apresentado, uma coisa é certa – a Bíblia é clara, quando nos aponta para as realidades negativas da vida: não devemos ignorá-las. Por outro lado, devemos obedecer a Bíblia, quando ela nos garante a ajuda de um Cristo, cujo Espírito alegra nosso coração.

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