O mundo em que vivemos em seu ritmo frenético, nos envolve de tal forma que por pouco somos totalmente consumidos pelo imediatismo, pelo consumismo, por tudo o que procura tomar o que de mais valioso se procura – tempo.
O tempo passa em ritmo acelerado, e, de modo desenfreado, faz com que inúmeras coisas passem pela nossa vista, sem vermos, sem enxergarmos, sem olharmos e podermos contemplar as maravilhas que Deus criou.
Em eu ritmo alucinado, erramos, caímos, fracassamos, falhamos e o pior de tudo, esquecemos, esquecemos de Deus.
Mergulhados em diversas filosofias, esquecemos da filosofia de Deus – Amar, como eu vos amei.
E o resultado de tudo isso não poderia ser diferente. Um ser humano caído, maltrapilho, peregrino, ausente, ausente de tudo, de todos, de si mesmo, ausente de Deus. Nessa ausência, sem acreditar, sem confiar, palmilhamos caminhos tortuosos, escuros, tenebrosos, que levam a lugares sórdicos, pecaminosos, contrários a vontade de Deus.
E caídos, suplicamos por socorro, sem mesmo ouvir a voz que pode de fato socorrer nos. Clamamos, gritamos, e por mais que continuamos a clamar, na expectativa de ouvir o inaudível ao menos distante, não percebemos que, nunca estivemos só, distantes, desamparados. Mesmo quando nossos corações nos despertavam a aflição, a dor, a perca.
A verdade é que Ele nunca nos abandonou, nós é que nos tornamos surdos à sua voz.
Diante disso, reconhecemos, que todo esse período de tormento, de aflição, era apenas, o desejo da alma em encontrar-se com o seu Criador.
Por isso, aquieta oh minh’alma. Saiba que o seu Redentor vive, e na sua eternidade, Ele estabelece reinos, cura as feridas, liberta os cativos, honra aqueles que o temem.
Aquieta oh minh’alma, descansa no Senhor, o seu Salvador, que no seu tempo, haverá de concretizar todas as bênçãos.
Aquieta oh minh’alma, confia em Deus. O Grande El Sou.
Joenildo Fonseca Leite
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